Radiohead – Kid A
O álbum Kid A do Radiohead foi lançado em 2000, três anos após o sucesso de OK Computer. O novo disco foi bem-recebido por alguns críticos, mas outros o consideraram fracassado. O grupo mudou sua sonoridade e abraçou uma estética eletrônica e experimental, o que resultou em reações polarizadas. Alguns críticos disseram que o Radiohead abandonou seu público e sua fórmula de sucesso anterior, enquanto outros apreciaram a evolução da banda.
Kid A é amplamente considerado como um dos álbuns mais inovadores e ousados da era da música moderna, e é apreciado por sua sonoridade experimental, suas letras sombrias e suas inovações tecnológicas na produção musical. Além disso, o álbum recebeu elogios pela sua originalidade e capacidade de surpreender o ouvinte, mesmo aqueles já familiarizados com o trabalho anterior do Radiohead. Embora tenha dividido opiniões na época de seu lançamento, Kid A é hoje amplamente reconhecido como um marco importante na música alternativa e continua a inspirar artistas e produtores musicais ao redor do mundo.
Em suma, Kid A foi um divisor de águas na carreira do Radiohead e um álbum altamente polarizante na época de sua lançamento, mas hoje é amplamente considerado como um dos melhores e mais inovadores discos da era eletrônica. A banda se arriscou em novas sonoridades e experimentações, e ainda assim manteve sua essência e identidade musical. Alguns o consideram um álbum complexo e difícil, enquanto outros o apreciam pela sua beleza sintética e força experimental. De qualquer forma, Kid A é um marco na história da música e um testamento à criatividade e audácia do Radiohead.
Kid A continua a surpreender com “How to Disappear Completely”, que começa com uma guitarra acústica e se transforma em uma peça eletrônica e experimental, com Yorke cantando sobre a sua vontade de desaparecer e escapar da pressão do sucesso. É uma música emotiva e ao mesmo tempo avant-garde, que mostra o lado mais vulnerável do Radiohead. Outros destaques incluem “Idioteque”, com sua letra apocalíptica e beat eletrônico pulsante, e “Motion Picture Soundtrack”, uma faixa introspectiva e etérea que encerra o álbum de maneira perfeita.
Kid A não foi bem recebido por todos, mas o interesse está em sua inovação e evolução musical. O Radiohead mostra seu potencial criativo com faixas como “How to disappear completely” e “Optimistic” e está prestes a se tornar inclassificável em um mundo musical padronizado. Eles estão constantemente em busca de novidades e Kid A é um dos álbuns mais inovadores da época.
Thom Yorke lidera o álbum com sua fantasia alucinada e dá o tom em faixas com beats repetitivos. O álbum termina com a brilhante “Morning bell” e seu ritmo onipresente, com Yorke tocando piano e reclamando. A faixa final, “Trilha sonora de filme”, encerra o álbum de forma melancólica e impactante. Depois de ouvir o álbum, é impossível sair sem ser afetado.
A partir de Kid A, nada será mais igual para o Radiohead e para o rock. É um álbum de referência que define uma nova tendência entre os críticos de rock e “fazer seu Kid A” significa evoluir e seguir em frente em uma direção experimental e anti-comercial. Embora tenha sido criado como uma reação ao OK Computer, o resultado é inovador, intenso e experimentalmente bem-sucedido. Os concertos da época também tiveram grande sucesso e o álbum funciona perfeitamente ao vivo, o que é ainda mais impressionante para uma banda que se opõe ao estilo de música de estádio. O Radiohead fez seu Kid A e muitas bandas não serão capazes de acompanhar.