Preciosidades do rock nacional | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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Preciosidades do rock nacional

Muitos ainda não perceberam o boom de qualidade e dedicação de novas bandas no Brasil. E por isso, a necessidade de mostrar algumas preciosidades do rock nacional para vocês ouvirem e descobrirem um novo mundo.

Quando se observa o que está sendo construído, muitos se surpreendem com o nível técnico, com os conceitos e a dedicação para construção da sonoridade, além da busca de proporcionar as melhores experiências ao vivo. As bandas escolhidas para essa lista, demonstram e exemplificam como a cena do rock nacional tem evoluído profissionalmente, ao longo do tempo, e apresentam estéticas e concepções que proporcionam uma virada de chave no mundo da música, atraindo mais público através de suas particularidades.

ODEON

A pura ousadia

A verdadeira ousadia dos cariocas da Odeon são expressas em linhas mágicas de guitarra do Lucas Moscardini, as sambadas na bateria do Marvin Tabosa, os grooves intensos de André Casagrande e os vocais viscerais de Marcelo Braga. Odeon foi uma das maiores revelações da cena durante o período de lockdown, e isso proporcionou, em 2022, abrir show para a gigante banda Fresno pela primeira vez na Fundição Progresso (RJ). Donos de muitas técnicas e experiências passadas com o cenário underground, a Odeon foi lançando gradualmente seus singles até chegar o grande momento, em setembro de 2022, de oficializar o seu álbum “game”.

Muito se diz da sonoridade da banda que é a mistura, ou suco como se diz popularmente, do que se tem culturalmente no Rio de Janeiro misturado ao rock alternativo e moderno. Pode-se experimentar batidas de funk carioca, r&b até as pegadas de djent e metal alternativo. Uma verdadeira ousadia!

BULLET BANE

Atemporal e potente

Desde 2009, em atividade e trajetória no território nacional, inclusive marcando presença no Rock in Rio em 2019, a banda é conhecida antigamente por singles como “Mutação” e “Impavid” que faziam parte de uma fase diferente da banda, onde o gênero e a estética definido era hardcore. Atualmente, com a entrada de Arthur Mutanen (vocal) ao time com Danilo de Souza (guitarra), Fernando Uehara (guitarra), Rafael Goldin (baixo) e Renan Garcia (bateria), a banda desenhou novos rumos sonoros com mais ambiências e sons eletrônicos somados aos riffs intensos. Bullet Bane marca uma nova era com o álbum “BLLT” que busca uma nova identidade visando uma maior potencialidade no cenário nacional.

Através da nova identidade, o grupo aposta na junção de uma experiência ao vivo somada às festas do cenário emo como “E Eu Que Era Emo?” e “Emo Revival”, criando uma nova atmosfera na cena. Com isso, produziram uma nova estética visual que se dedica e firma a ideia de que todos sejam como quiserem sem medo de julgamentos e preconceitos.

AXTY

Uma atmosfera de experimentações

Uma experiência melódica e muito pesada para quem se permite escutar Axty. Um quarteto que aposta nas pegadas de djent, em muitos vocais melódicos e viscerais e na inserção de diversos elementos como eletrônicas a la Skrillex o que os tornam difíceis em denominar uma categoria já que são fruto de experimentações. Com pouco tempo de banda, realizaram aberturas para bandas como Escape the Fate, Gloria e, recentemente, While She Sleeps.

No dia 11 de janeiro, foi lançada a música “Dark Eyes” que se inclui no EP “Unbreakable”. A banda é composta por Felipe Hervoso (vocal), Felipi Grivol (guitarra), Gabriel Vacari (bateria) e Jonathas Peschiera (baixo)

BAD LUV

Uma dose de pureza e refrescância

Após a construção de diversos conceitos e a mudança, um pouco sútil, da sonoridade da Black Days, em seus últimos sons, os membros João Bonafé (baixo), Murilo Amancio (guitarra) e Vitor Peracetta (bateria) saíram do projeto e se encontraram sonoramente com Stéfano Loscalzo. Bad Luv é moderno e refrescante e uma ótima mistura de referências e inspirações que proporcionam algo inovador.

A primeira single lançada “Eu Só Quero Ser Alguém” demonstra a essência inicial do novo projeto, mas singles como “Vendaval” com participação do Vitin e “A Gente Reclama Demais” com participação do Scatolove, transparece uma metamorfose na sonoridade mantendo bem firme a essência. E recentemente, Gee Rocha, ex-integrante da NX Zero, se juntou à banda.

EMMERCIA

Uma solidez fora da curva

Formado em 2011, Emmercia agrega a essa lista como mais uma preciosidade que tem se dedicado à criação de uma sonoridade moderna no underground com as suas últimas singles. Muitos os conhecem pelas músicas “Um Em Poucos Todos Nós” e “Cegueira” lançadas em 2016 e 2018, respectivamente, que já apresentam a essência da banda em suas particularidades.

Em seus últimos lançamentos, produziram um conceito retrô de jogos da década de 90 com o EP “Super 4 em 1”. Isso se dá ao fato de integrantes da banda serem ativos e participativos na comunidade gamer. E com isso, no single “Mirror Breaker III” tem a participação do Gaybol, gamer e cantor.

A banda Emmercia é composta por Renan Passos (vocal), Victor Alberico (guitarra), Allan Langer (baixo), Guilherme Conti (bateria) e Niko Kamada (sintetizador).

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