Os dez melhores intervalos do Super Bowl da história | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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Os dez melhores intervalos do Super Bowl da história

Para amantes de esportes por todo o mundo, o Super Bowl é um dos eventos mais decisivos e relevantes do calendário. Todos os anos, dois times se enfrentam para garantir a taça, mas há quem argumente que a batalha mais sangrenta e fervorosa de todas seja travada não em campo, mas nas redes sociais após o tradicional show do intervalo. Nesse domingo (12), a LVII edição do campeonato tem Rihanna no comando do halftime, agora patrocinado pela Apple Music que, desde o anúncio de que a caribenha seria a responsável pelo show, vem promovendo inúmeros materiais de divulgação em suas plataformas virtuais.

No espírito competitivo e na expectativa do regresso de Rihanna aos palcos, a Moodgate selecionou dez dos melhores espetáculos da história do Super Bowl, ranqueando-os na intenção de definir o melhor de todos os tempos.

10. The Weeknd (2021)

Uma apresentação impecável que também marca a volta aos palcos de The Weeknd desde o fim das promoções do disco Starboy. Desde os bastidores, Abel procurou inovar a apresentação trazendo o conceito de Las Vegas Strip para cada detalhe do intervalo do LV Super Bowl. O álbum After Hours, que estourou durante o período de lockdown, foi a base da apresentação pelo seu conceito e também as músicas que só tinham tocado em suas performances gravadas para o youtube como as músicas Blinding Lights, Save Your Tears e In Your Eyes.

Como o primeiro e único show do intervalo na história do evento a ser tão influenciado pelas políticas de isolamento social, as dificuldades enfrentadas pelo artista e sua equipe foram inúmeras: o formato popular que não só oportuniza, mas favorece a interação com o público presente no estádio teve que ser preterido em favor de ângulos e medidas mais próprias para a transmissão televisiva. Por vezes, Abel mais interage com a câmera do que com a audiência. Numa feliz coincidência com a identidade visual do After Hours, todos os dançarinos de suporte na apresentação se encontram mascarados o tempo todo. O ápice é, sem sombra de dúvidas, a conclusão com Blinding Lights, single que dominou as paradas estadunidenses durante o ano.

9. Lady Gaga (2017)

Para a surpresa do público e sua base de fãs, a estrela pop mais controversa do fim dos anos 2000 entregou, no intervalo da LII edição do Super Bowl, uma performance absolutamente moderada, mas não menos estimulante. Tão reconhecida pela subversão de lendas nacionalistas e a reapropriação simbologias estadunidenses no início de sua carreira, um time skip de dez anos faria os Little Monsters mais fervorosos no debut de Lady Gaga serem incapazes de reconhecer a artista que subiu ao palco em 2017. A cantora fez sua lição de casa e, mesmo que mais de uma década tenha se passado desde a estúpida controvérsia envolvendo a apresentação de Janet Jackson em 2014, podou as frequentes ousadias e absurdidades presentes em seus shows privados em prol da adoção visual e estética de um halftime muito alinhado à temática esportiva do evento.

Com tirolesas, mudanças de visual e demonstrações impecáveis de sua proeza vocal, Stefani Germanotta não precisou de convidados especiais para construir um intervalo memorável. Selecionando seis dos seus maiores hits mundiais (e a infeliz escolha da insossa Million Reasons para representar uma fração mais amena da performance), Lady Gaga contraria uma fase menos dançante de sua carreira com um show recheado de faixas ilustres e perfeitas para a pista de dança. A plateia que cerca o palco central é mais do que uma coadjuvante, mas uma força conjunta coordenada para incrementar o aspecto visual do intervalo com bastões de luz sincronizados à batida de Bad Romance, que encerra a apresentação no ponto mais alto possível.

Mais do que um mero espetáculo, os catorze minutos do Super Bowl de Lady Gaga são um testamento de sua imortalidade como uma estrela pop capaz de fascinar qualquer plateia, seja pelo choque, pelo talento ou pelo primor de seu trabalho musical.

8. Shakira e Jennifer Lopez (2020)

“É a pior ideia do mundo escolher duas pessoas para dividir o Super Bowl”, comentou Jennifer Lopez para seu diretor musical no documentário Halftime, da Netflix. O anúncio de que dois dos maiores nomes do pop nos anos 2000 estariam à frente do LIV Super Bowl surpreendeu o público pelas razões erradas, já que tanto Shakira, com sua infinidade de hits à nível global, quanto J-Lo, dona de canções de sucesso em três décadas diferentes, poderia comandar uma edição do intervalo por conta própria. Apesar de frustrante por si só para ambas as artistas, o planejamento para o espetáculo de 2020 torna-se ainda mais complexo quando se tenta comprimir um catálogo inteiro de faixas populares num espaço de pouco menos de sete minutos. Ainda assim, é impossível não se deslumbrar com o carisma das duas performers no palco.

Introduzido por Shakira, o show ganha força ao combinar a produção visual, coreografias bem coordenadas com os dançarinos e o encanto próprio da estrela colombiana, que intercala seus hits de diferentes épocas e gêneros com danças luxuriosas e até mesmo uma aparição de Bad Bunny para complementar um mash-up de I Like That, de Pete Rodriguez, com Chantaje. O encerramento com Hips Don’t Lie oferece a transição perfeita para a segunda metade, muito bem iniciada pela aparição deslumbrante de J-Lo sobre uma miniatura do Empire State Building, cantando os versos mais memoráveis de Jenny From The Block. Entre Ain’t It Funny e Get Right, a segunda se destaca pela performance exuberante dos dançarinos, também muito bem empregados no melhor momento do intervalo: a troca de roupas sobre o pole de Waiting for Tonight.

É inviável, no entanto, não estabelecer comparativos entre apresentações tão próximas uma da outra e, num balanço geral, os seis minutos de Jennifer Lopez deixam a impressão de que, se oferecida a totalidade do show, poderia rivalizar com os melhores intervalos do Super Bowl de todos os tempos. A mescla de Let’s Get Loud, de J-Lo, Born in the USA, de Bruce Springsteen e Waka Waka, de Shakira, é perfeita para o fim do show, sustentado com maestria pelas duas artistas latinas de maior projeção da música pop na década passada.

7. Bruce Springsteen & The E Street Band (2009)

Pelos quase catorze minutos de sua apresentação, Bruce Springsteen e a E Street Band provam para bandas e atos pop masculinos mais recentes que presença de palco e boa música ganham de elementos visuais ou da falta de uma camiseta. Beirando os sessenta anos, o astro do rock estadunidense mantém a plateia engajada do início ao fim com sua impecável sucessão de faixas populares em território nacional, cantadas em um dos timbres mais reconhecíveis da indústria local.

A conclusão com Glory Days, hit do clássico álbum Born in the USA de 1984, é épica para um show tão carregado pelo irretocável arranjo ao vivo e a presença magnética e contagiante de Springsteen. A ausência de grandes recursos de produção, menos proeminentes e de acesso mais dificultoso no fim dos anos 2000, ficam à margem de uma apresentação histórica, marcada pela energia incandescente do cantor no palco. Desde antes abertura com Tenth Avenue Freeze-Out, a exigência para que os telespectadores aumentem o volume é emblemática de uma das figuras mais cativantes da história da música estadunidense, mas desnecessária: desde o primeiro instante, a audiência já se encontra integralmente cativada e entregue aos encantos atemporais de Bruce Springsteen e da tradicional E Street Band, que o acompanha desde 1972.

Apesar de o formato do show ter deixado alguns dos hits mais eletrizantes do artista de fora, como Dancing in the Dark e a própria Born in the USA, o intervalo não perde força por nem um segundo sequer, seja quando Springsteen usa seu microfone para dar vida a suas músicas de sucesso ou quando interage com a plateia.

6. Dr. Dre, Snoop Dogg, 50 Cent, Mary J. Blidge, Eminem e Kendrick Lamar (2022)

Mesmo dentro da indústria fonográfica estadunidense, os artistas do rap nacional raramente levam o crédito que merecem como alguns dos maiores ditadores e promotores de tendências culturais que transcendem a esfera musical. Desde 1992, quando a NFL deixou os intervalos do Super Bowl a cargo de figuras renomadas da indústria fonográfica, rappers frequentemente apareceram como colaboradores nas apresentações de outros headliners, mas jamais tiveram a chance de encabeçar um show por conta própria. Se o esgotamento dos grandes nomes do pop a serem convocados teve algum efeito positivo, foi a concretização de que já estava mais do que na hora do Super Bowl prestar homenagem e reconhecimento ao talento unânime de artistas de talento, impacto e inventividade ímpares.

Dr. Dre, Snoop Dogg, 50 Cent, Mary J. Blidge, Eminem e Kendrick Lamar foram escalados para cumprir a impossível tarefa de abreviar e compilar seus incontáveis hits num show de quinze minutos que, apesar de não ser o mais brilhante ou inovador em estrutura, exibe e ambienta perfeitamente um espetáculo inigualável de carisma que pretende replicar e homenagear o hip hop da costa oeste e do Bronx, bairro de Nova York. Desde os acordes inconfundíveis de The Next Episode a aparição de 50 Cent para a performance de In Da Club, o halftime do LVI Super Bowl retém a atenção da audiência ao recobrar o valor definitivo dos nomes ali reunidos e, sobretudo, a eficiência em produzir faixas memoráveis que atravessam gerações. A sequência de Alright, de Kendrick Lamar, e Lose Yourself, de Eminem, com Forget About Dre scomo interlude, é absolutamente arrepiante e inesquecível.

A nada sutil homenagem a 2Pac com o instrumental de I Ain’t Mad At Cha (que se traduz como “Não Estou Bravo com Você”) é ambivalente, também apropriada como uma mensagem para a NFL num anúncio de que, apesar dos anos de negligência, os artistas do hip hop não estavam necessariamente ressentidos. Recentemente celebrado pela Academia do Grammy na última edição, Dr. Dre encerra o evento com a eterna Still D.R.E., um verdadeiro zeitgeist cultural do fim dos anos noventa.

5. Katy Perry (2015)

Há quem argumente que o intervalo de 2015 tenha sido um rito de passagem para Katy Perry. Dois anos antes, o triunfo incontestável de Roar e Dark Horse, faixas do álbum Prism, haviam oferecido a impressão de que a trajetória de sucesso da artista jamais conheceria um declínio. Apesar de a hipótese ter sido drasticamente contrariada pelo fracasso comercial e de crítica do disco Witness, de 2017, com todo o seu complexo e excêntrico método de promoção, é impossível não se enfeitiçar pelo talento inato da cantora para produzir um verdadeiro espetáculo caprichado em seus mínimos detalhes estéticos. Da chegada ao palco montada em um tigre mecânico ao som de_ Roar ao estonteante tabuleiro de xadrez em Dark Horse_, Katy Perry não erra.

Por mais repentina e improvável que a aparição de Lenny Kravitz para a performance de I Kissed a Girl possa parecer em um primeiro momento, mostra-se uma escolha acertada para uma flexão de gênero e arranjo para concluir o primeiro ato do show, que flui em frequência irretocável do início ao fim. Indiscutíveis clássicos da música pop chiclete, Teenage Dream e California Gurls são perfeitamente executadas, mas oportunamente interrompidos pela colaboração com Missy Elliott, que preserva o padrão elevado até então estabelecido com sua influência cativante. É com o regresso da estrela principal com Firework, entretanto, que a apresentação se encerra de forma primorosa. Na analogia visual mais óbvia possível, fogos de artifício tomam conta do evento antes da artista despedir-se, concluindo um dos momentos mais inesquecíveis dos intervalos do Super Bowl.

4. Michael Jackson (1993)

Um comentário frequente sobre a performance do rei do pop no XXVII Super Bowl é que, se Michael Jackson dispusesse das inovações tecnológicas hoje onipresentes em qualquer espetáculo, seria imortalizado como o melhor halftime da história do evento. Apesar de conter alguma verdade, a alegação nasce de uma perspectiva pautada na comparação e na noção de que a apresentação de 1993 já não figura entre as melhores de todos os tempos. Tratando-se de MJ, aliás, não poderia diferir: a dança não perde ritmo por nem um segundo sequer e, apesar do playback, a escolha de Billie Jean para seguir Jam, a introdução, é refinada.

Mesmo sobre uma estrutura obviamente inferior a atualmente disponível, é inegável que a presença de palco, as coreografias emblemáticas e o carisma de Michael reservam uma posição no topo de qualquer lista para o artista. Muito antes das interludes politizadas e socialmente engajadas de Beyoncé no Super Bowl de 2013, o cantor — que tem sua ascensão a fama em indissociável vínculo as causas relevantes que abraçou durante toda a sua carreira — já atribuía representações visuais de equidade racial durante a execução de Black or White. O coral infantil entoando We Are the World precede um breve discurso de Jackson sobre a necessidade de proteger as crianças do sofrimento, o que ganha ainda mais força quando se considera a adolescência turbulenta do performer como integrante do Jackson 5.

Heal the World é a combinação perfeita para sua antecessora, finalizando a apresentação com uma escolha mais do que estilística, mas necessária. Mais do que uma performance, o intervalo de Michael Jackson atesta seu inesgotável talento e ímpeto não conformista, utilizando da plataforma que lhe fora oferecida para entregar um show memorável, mas uma mensagem pertinente.

3. Madonna (2012)

Mesmo em seus anos de estreia, quando a polêmica e a controvérsia seguiam tão atrelados ao nome de Madonna, nenhum lançamento da rainha do pop havia sido tão divisivo quanto o robótico e imediatamente datado MDNA, disco disponibilizado no primeiro dia do ano de 2012. Apesar da boa recepção localizada do single Girl Gone Wild, a parceria fora de tom de Madge com M.I.A. e Nicki Minaj em Gimme All Your Luvin’ amedrontou os fãs da artista. Finalmente, a rainha do pop havia sido recrutada para comandar um intervalo do Super Bowl, e não haviam dúvidas de que a maior representante feminina da história da música pop entregaria um bom espetáculo. Mesmo assim, o fantasma de um disco estranhamente medíocre e com escolhas de produção tão confusas assombrava sua base de fãs, herdeiros indiretos do perfeccionismo da artista.

Felizmente, a entrada de Madonna no Lucas Oil Stadium em uma luxuriosa carruagem transportada por um séquito de guerreiros espartanos não deixou dúvidas de que ela faria história. A coroa, o trono e a opulência dourada são dignos da eterna rainha da indústria fonográfica estadunidense, e a irreverência com a qual Madonna se apresenta e introduz seus colaboradores seria ridiculamente exagerada para qualquer outra intérprete, mas nada é demais para Madonna. As acrobacias do refrão de Music fornecem espaço para o instrumental de Party Rock Anthem conforme o duo LMFAO surge no palco. Assistir a maior estrela feminina da história da música pop ensaiar passos coordenados durante Sexy and I Know It é mais do que ridículo: é camp. De pecadora a líder de torcida, Madge convida Nicki e M.I.A. para a performance do último single do trio, escolha que a rainha do pop examinou, depois, com algum estranho e inesperado arrependimento.

Apesar de alvo de críticas pelos fãs mais fervorosos, a setlist do intervalo reúne singles de diferentes épocas da carreira de Madonna e culmina na histórica versão de Like a Prayer com Cee Lo Green e um muitíssimo bem-vindo coral. Nessa edição, é impossível não reconhecer que o carro chefe é o misticismo de uma cantora que, há décadas, desafia normas e redefine o que é ser uma artista pop.

2. Prince (2007)

Desde seu anúncio como headliner do intervalo do XLI Super Bowl, o público sabia que Prince entregaria um dos melhores espetáculos da história do evento, e nem mesmo as frustrantes e potencialmente perigosas condições meteorológicas da noite foram o suficiente para diminuir, nem mesmo num único ponto percentual, a execução singular, estrondosa e inesquecível do artista em sua performance. A setlist é impecável: We Will Rock You, do Queen, é peça transicional para Let’s Go Crazy, que instala um legítimo frenesi na plateia, banda e dançarinos. A maestria com a qual Prince conduz o show é equiparável a sua proeza instrumental, aqui aliada, como sempre, a um inigualável senso de moda. Vestido em seu terno azul sobre uma camisa social alaranjada, um dos maiores showmen de todos os tempos navega pelo palco em meio a passagens vocais estilísticas.

A versão de Proud Mary, faixa popularizada por Tina Turner nos anos 70, é apenas mais um dos covers da apresentação, que tem a sequência absurda e primorosa de 1999, do próprio cantor, e All Along the Watchtower, de Bob Dylan, antecedendo a histórica e extraordinária versão de Best of You, da banda Foo Fighters, e o fim com Purple Rain. Numa amostragem de edições posteriores risíveis do intervalo que vão do show medíocre de Justin Timberlake (2018) à exposição assombrosamente vergonhosa do Maroon 5 (2019), a cadência irrepreensível que Prince emprega em sua performance é invejável e uma aula do maior calibre para todo e qualquer artista que ouse aceitar o convite para encabeçar o evento. É irrefutável: dispondo exclusivamente de seu próprio talento, o cantor excede expectativas e preenche os pouco mais de doze minutos de sua apresentação com sua própria autenticidade e vocação para dominar público e palco.

Além de encerrar o show com sua balada mais reconhecível, Prince brinca com as cordas de sua guitarra enquanto a chuva serve como um ornamento visual orgânico capaz de, de modo quase sobrenatural, complementar a canção. Quem precisa de fogos de artifício, tigres mecânicos e uma horda de gladiadores romanos lhe carregando no estádio ao ter os céus do seu lado, não é?

1. Beyoncé (2013)

Como um componente irrefutável de seu estrelato, o perfeccionismo de Beyoncé é o que, há mais de duas décadas, reserva a artista a um panteão particular, fundado e preservado para prestigiar o apelo magnético de suas apresentações ao vivo. Mesmo como uma veterana da indústria que dita tendências desde os dias gloriosos das grandes divas pop, nenhuma das contemporâneas da texana consegue reproduzir o método da cantora para controlar um público e dominar um palco. Nem mesmo as coreografias frenéticas conseguem fazê-la se perder em uma nota, e se sua épica performance no Coachella de 2018 nos ensinou alguma coisa, foi que os quinze minutos de intervalo do Super Bowl de 2013 foram apenas um lembrete do potencial inigualável de Beyoncé.

Introduzido por um monólogo do prestigioso treinador Vincent Lombardi, um dos primeiros profissionais do esporte a não fazer distinções entre atletas de diferentes raças e etnias, o intervalo de Beyoncé alia o show pirotécnico com imagens estonteantes que culminam na silhueta sombreada da artista, entoando os versos do refrão de Love on Top. O perfeito encadeamento dos diversos hits da ex-integrante do Destiny’s Child pavimenta o clímax da apresentação, quando Kelly Rowland e Michelle Williams são catapultadas ao palco para cantar Bootylicious e Independent Woman, parte da trilha sonora do filme As Panteras (2000). A versão conjunta de Single Ladies antecipa a conclusão da performance com a balada Halo, um dos maiores sucessos de Beyoncé ao nível mundial.

Mesmos dez anos depois do XLVII Super Bowl, Beyoncé continua a encabeçar paradas musicais e rankings de toda sorte. A cada novo lançamento, a cantora nos oferece motivos o suficiente para nunca esperar menos do que a excelência quando se trata de seus trabalhos e apresentações ao vivo. E diferente da Recording Academy, comitê responsável pelo Grammy, a NFL e o público parecem jamais esquecer da magnificência, do espetáculo e da perfeição que só Beyoncé pode entregar.

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