5 curiosidades sobre Transa, a obra cinquentenária de Caetano Veloso | Moodgate
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5 curiosidades sobre Transa, a obra cinquentenária de Caetano Veloso

5 curiosidades sobre Transa, a obra cinquentenária de Caetano Veloso

Mesmo após décadas de seu lançamento, Transa continua sendo uma entre as melhores obras na carreira de Caetano Veloso. O álbum é considerado um dos favoritos do cantor e é frequentemente mencionado como um magnum opus da música brasileira. Suas letras poéticas e melodias envolventes capturam a essência da experiência de exílio de Caetano e refletem as tensões políticas da época. A fusão de estilos musicais e a abordagem inovadora do álbum estabeleceram Caetano Veloso como um dos artistas mais influentes do Brasil e além, tanto por sua história quanto pelo significado do movimento Tropicália, que sucede os Anos de Chumbo.

Sob a premissa do aniversário de 50 anos de Transa, Caetano vem a celebrar, em plena Marina da Glória, junto de Jards Macalé, o prestígio e a brasilidade da coletânea. E para que você já chegue no festival com a lição de casa feita, a Moodgate separou 5 curiosidades sobre o Transa. Segue aí:

1 – O Exílio:


Transa foi produzido em Londres, em1972, na Inglaterra, enquanto Caetano Veloso estava exilado após ser detido e obrigado a deixar o Brasil devido ao regime militar. A atmosfera estrangeira e a tensão política tiveram um impacto significativo na sonoridade singular deste álbum.

2 – Colaborações

Estiveram presentes na tracklist da obra diversos artistas, como Gal Costa – que trouxe seus vocais magnânimos para algumas das faixas –, Angela Ro Ro, que somou ao blues Nostalgia com sua gaita, Tutti Moreno, nos arranjos, assim como Moacyr Albuquerque e, é claro, Jards Macalé, que dirigiu a produção e estará no Doce Maravilha junto de Caetano em sua apresentação.

3 – Uma mistura de estilos musicais

Transa é um álbum notável que funde estilos musicais diversos, unindo influências brasileiras com elementos do rock, folk e psicodelia. Essa combinação de gêneros resultou em uma sonoridade inovadora que cativou tanto os fãs nacionais quanto os internacionais.

4 – Caetano ama

O cantor afirmou em uma entrevista sobre como considera a obra um de seus melhores discos por sua originalidade, distanciando-se do rock psicodélico d’Os Mutantes e também da sonoridade empregada na primeira fase do movimento tropicalista. É também motivo do gosto do cantor o esforço para interpretar e compor as letras, que eram em inglês e intercalavam com citações em português – You Don’t Know Me sendo a mais conhecida – de músicas brasileiras.

5 – É aclamado em todo o mundo

O disco não somente é um dos queridinhos do cantor, como também um dos maiores álbuns brasileiros, segundo a revista Rolling Stone. Para a publicação, Transa integra a lista dos 100 maiores discos de todos os tempos, em 2003, e a lista dos 50 maiores álbuns brasileiros, de 2007. Além disso, possui reconhecimento internacional de diversos críticos que consideram a obra responsável por diversas inovações tecnológicas e sonoras da indústria fonográfica.

Entre outras curiosidades, como o fato do poema Triste Bahia, do autor barroco Gregório Matos Guerra, ser transformado em uma música de mesmo nome, estão a regravação do samba de Monsueto Menezes, Mora na Filosofia, que causou estranhamento no público das rádios que não estavam acostumados com a releitura no rock elétrico. Por falar em rádios, faixas foram diversas vezes reproduzidas em paradas de sucesso, tanto nacionais quanto internacionais.

Para presenciar este festim cultural que completa um cinquentenário, não deixe de ir ao Doce Maravilha, evento que ocorrerá na capital do Rio de Janeiro nos dias 12 e 13 de agosto de 2023. O festival reunirá, além de Veloso e Macalé, outros diversos artistas e traz uma proposta interessante que explicaremos em breve com detalhes. Com certeza será uma experiência única e muito especial, dada a ocasião, por isso, não perca!

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