The Weeknd e as músicas marcadas na eternidade | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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The Weeknd e as músicas marcadas na eternidade

The Weeknd é o nome artístico do cantor e compositor Abel Tesfaye, que emergiu como uma das figuras mais influentes e inovadoras na cena da música pop e R&B contemporânea. Sua jornada musical começou no cenário underground de Toronto, onde ele lançou uma série de mixtapes notáveis que rapidamente o alavancaram para a fama global.

Com sua voz distinta e versatilidade musical, o artista é conhecido por criar músicas que exploram temas como amor, luxúria, decadência e autodescoberta. Em outubro deste ano, The Weeknd desembarcará no Brasil para um show no Rio de Janeiro, dia 7, e outros dois em São Paulo, 10 e 11, após seis anos desde sua última apresentação em solo brasileiro no Lollapalooza de 2017.

Com um vasto e respeitado repertório musical, o cantor coleciona uma longa lista de canções memoráveis e para conter a ansiedade em relação à passagem de The Weeknd pelo país, a Moodgate listou dez músicas para uma imersão completa antes das apresentações.

The Hills (2015)

The Hills é um mergulho nas profundezas da escuridão. A letra, escrita pelo próprio artista, conta a história de um homem que está preso em um relacionamento tóxico e abusivo. Ele está obcecado por uma mulher que o usa e o manipula, e ele não consegue se libertar dela. Um retrato sombrio da obsessão e do abuso, a faixa provoca um certo tipo de desconforto viciante no ouvinte com sua produção musical que, por sua vez, é um elemento importante para criar essa atmosfera sombria.

The Hills tem um ritmo lento e pesado, que cria uma sensação de tensão e ansiedade. Os sintetizadores e os vocais distorcidos contribuem para o clima sombrio da música. Em seu final, a canção termina com uma mulher falando em amárico, a língua nativa do The Weeknd. A voz menciona o amor e a perda e,por fim, estende uma mensagem de esperança para Abel. — Joel Rocha

Can’t Feel My Face (2015)

Em 2015, o mundo da música foi tomado de assalto por uma nova canção: Can’t Feel My Face. A faixa lançada como o primeiro single do álbum Beauty Behind the Madness, foi um sucesso instantâneo e alcançou o topo das paradas em todo o mundo.

Can’t Feel My Face é uma música pop com um ritmo dançante e uma melodia viciante. A letra fala sobre um relacionamento com uma mulher que deixa o Tesfaye entorpecido, tanto fisicamente quanto emocionalmente. A canção foi um divisor de águas na carreira de Abel que, até então, era conhecido por seu som R&B alternativo obscuro. Com Can’t Feel My Face, o cantor ascendeu ao seu posto de direito como um astro pop global. — Joel Rocha

Starboy (2016)

Starboy é um conto de fadas sombrio. A letra, escrita em colaboração com Daft Punk, narra a história de um homem que deixa sua vida normal para trás e se torna uma estrela do rock. No entanto, ele descobre que o mundo da fama é um lugar perigoso e decadente que, apesar de proporcioná-lo uma vida de luxo e excessos, não o traz felicidade, prendendo-o em um ciclo de drogas, sexo e violência.

Starboy termina com o eu lírico percebendo que cometeu um erro. Ele quer voltar para sua vida normal, mas ele sabe que é tarde demais. Com um ritmo lento, a canção é tensionada pelo som assinatura de The Weeknd, que sempre abusa de sintetizadores e instrumentos pesados em seus projetos. A música ainda traz uma alusão ao clássico d’A Bela e a Fera já que, no conto original, a protagonista de apaixona pelo monstro e quebra o feitiço que o transformou em fera. Já aqui, o eu-lírico se apaixona por uma estrela do rock e se torna um Starboy. — Joel Rocha

I Feel It Coming (2016)

A faixa é mais um sucesso do álbum Starboy que possui uma estética mais oitentista, e pode-se dizer que é uma das viradas de chave de the Weeknd para chegar ao seu ápice. Com mais uma participação da dupla Daft Punk, a música tem clara inspiração ao gênero disco e pop dos anos 80. Dito isso, muitos críticos elogiaram e notaram a clara semelhanças, nos tons altos, com Michael Jackson.

A versatilidade e os detalhes impostos pela voz de The Weeknd transforma a ambiência da música com muita melancolia e sedução. — Caio Bandeira

Blinding Lights (2019)

Lançada em novembro de 2019, Blinding Lights é o segundo single do álbum After Hours que mudaria todo o mundo da música e elevaria o nível de The Weeknd. O hit liderou o top 100 da Billboard por quatro semanas.

O single expõe o lado sombrio e intimista de The Weeknd, tom que permeia o álbum After Hours, que é sobre a importância de uma pessoa e sobre resgatar um relacionamento. Toda a letra é sobre estar em busca da pessoa amada em uma noite e totalmente embriagado em um momento que se sente sozinho. Como diversas faixas do álbum, Abel evidencia todos os sentimentos e pensamentos, de forma poética, em relação a seu término recente.

A composição magnífica extrai o melhor da energia dos anos 80 com a base em synthwave e os vocais inspirados em Prince, Michael Jackson e outros. Blinding Lights é uma síntese de elementos oitentistas, sintetizadores brilhantes, vozes sentimentais e detalhes modernos. Com Max Martin, a obra tem uma produção de grande personalidade com nostalgia e tonalidades modernas. É de se afirmar que os sintetizadores da música ecoarão para a eternidade. — Caio Bandeira

Die For You (2016)

Die For You trouxe de volta as vibrações clássicas de The Weeknd. Originalmente lançada em seu álbum Starboy em 2016, o cantor reuniu uma equipe talentosa de escritores para ajudá-lo a criar essa música. Isso incluiu os compositores canadenses Doc McKinney e Cirkut, bem como o produtor norueguês Cashmere Cat, juntamente com Prince 85, Dylan Wiggins e Billy Walsh.

Lançada como o sexto single do disco, Die For You foi uma das faixas mais difíceis de escrever para The Weeknd. Na verdade, esta foi a última música do álbum a ser concluída, apenas uma semana antes de seu lançamento. Na canção, Abel canta sobre uma garota com quem está profundamente apaixonado e explica suas conexões emocionais e seu apego ao relacionamento. Muitos especulam que Die for You seja sobre sua então namorada, Bella Hadid, com quem Tesfaye viveu uma relação intermitente nos últimos anos. O forte teor emocional é expresso em letras como “mesmo que estejamos passando por momentos difíceis e isso faça você se sentir sozinha, apenas saiba que eu morreria por você.” — Igor Rogh

Call Out My Name (2018)

Corvos e momentos sombrios resumem bem a fase de Call Out My Name, faixa que faz parte do EP My Dear Melancholy lançado em 2018, onde Abel retrata seus erros dentro de um relacionamento frustrante. A produção ficou a cargo de Frank Dukes, usando o nome artístico Feeney. Esta canção é a primeira faixa do projeto e foi enviada às rádios britânicas em 30 de março de 2018, no mesmo dia do lançamento do EP, servindo como o primeiro single.

Embora não seja a primeira vez que Abel aborde o tema do amor em suas músicas, Call Out My Name parece ser a primeira que faz referência à sua então namorada, Selena Gomez, se quisermos acreditar nos rumores. Os dois músicos tiveram um relacionamento de 10 meses antes do relacionamento ser interrompido. Nesta faixa, The Weeknd expressa sua dor por meio de um som R&B suave, transmitindo emoções não filtradas e letras cruas na tentativa de reconquistar o amor que o deixou.

O que começa como uma bela história de amor rapidamente se transforma quando Tesfaye reconhece que esse romance florescente não estava destinado a durar: “Nós nos encontramos, eu te ajudei a sair de um lugar quebrado/Você me deu conforto, mas me apaixonar por você foi o meu erro.” Call Out My Name é uma das canções de maior sucesso de Abel, desde então. — Igor Rogh

Save Your Tears (2020)

Lançada no álbum After Hours em 2020, Save Your Tears se destaca por sua mistura de elementos de pop e R&B e sua letra melancólica sobre desilusão amorosa e arrependimento. Ao mesmo tempo que Abel te faz querer dançar e pular com a canção, ele também transmite a sensação de tristeza e vulnerabilidade na história que está sendo contada.

Save Your Tears é uma daquelas músicas que te fazem refletir sobre seus relacionamentos passados e as vezes em que você desejou poder voltar no tempo e consertar os erros cometidos. Com uma aclamação universal, a música ganhou uma versão remixada com a cantora Ariana Grande e trouxe outra dimensão à faixa com a química vocal entre os dois artistas. — Carolina Leal

Take My Breath (2021)

Lançada em 2021 para o álbum Dawn FM, Take My Breath rapidamente se tornou um sucesso e cativou os ouvintes com seu som envolvente e atmosférico, marca registrada do The Weeknd. A faixa apresenta uma mistura única de elementos musicais, combinando influências do pop, R&B e música eletrônica.

A voz característica e sedutora de Abel Tesfaye complementa perfeitamente a instrumentação, contribuindo para a atmosfera hipnótica da canção, que traz uma composição sobre desejo, paixão e atração intensa. Uma jornada emocional e física pela sensação de estar completamente apaixonado por alguém. — Carolina Leal

Out Of Time (2022)

Abusando do synthpop oitentista eletrizante, The Weeknd demonstra o quanto evoluiu ao enfrentar seus antigos comportamentos, reconhecendo que pode haver alguém mais adequado para seu parceiro do que ele em Out Of Time, do álbum Dawn FM, lançado em 2022. Com o sample de Midnight Pretenders, da cantora japonesa Tomoko Aran, de 1983, a faixa é uma das principais do quinto álbum de estúdio de Abel Tesfaye.

A música também recebeu um clipe oficial, protagonizado pela talentosa atriz Jung Ho-yeon, conhecida por seu papel em Round 6 da Netflix, e pelo icônico ator de cinema Jim Carrey. O clipe está repleto de referências ao aclamado filme Encontros e Desencontros (2003), dirigido por Sofia Coppola. — Carolina Leal

Secrets (2016)

Muito admirada por seus fãs, a faixa Secrets é mais uma composição no gênero disco-house que ecoa de forma dançante e cintilante. Sendo o último single do álbum Starboy, a música tem samples de duas músicas do new-wave como Talking In Your Sleep do The Romantics e Pale Shelter do Tears For Fears que deixam a música mais dançante, sentimental e reverberada.  E pode-se dizer que as batidas se assemelham a samples de bandas como A-ha.

De uma forma simplificada, a música é contada da perspectiva do eu-lírico sobre as mentiras, os sentimentos escondidos e toda subjetividade criada pelo mesmo em relação a sua parceira(o). — Caio Bandeira

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