RBD: o fenômeno intergeracional e atemporal
Não existem muitos fenômenos atemporais e intergeracionais com a mesma proporção que foi o grupo mexicano RBD. Após seguirem carreiras solo mantendo a banda em inatividade, o anúncio da última turnê foi um estrondo e não houve espaço para se quer considerar um possível “flop”. Aquele sentimento guardado há décadas se acendeu como se nunca tivesse apagado. Antes de relembrarmos sobre quem são, é importante dizer sobre quem foram os Rebeldes.
Originalmente composto por Alfonso Herrera, Anahí, Christian Chávez, Christopher Von Uckermann, Dulce María e Maite Perroni, o grupo nasceu de uma telenovela intitulada Rebelde. Tanto o seriado quanto as produções musicais da banda foram considerados o maior sucesso da América Latina, com o primeiro álbum lançado em 2004 e o último em 2009. Enquanto estiveram na ativa, viajaram 23 países e 116 cidades e em todas as apresentações os ingressos foram esgotados, consagrando-os como um dos atos pop mais bem sucedidos da história.
Falar de números é quase impossível. Quebrando mais de 10 recordes históricos, acumulando bilhões de fãs e vendendo milhões de discos, a banda se promoveu como um sucesso mundial jamais visto. Em 19 de janeiro de 2023 o grupo anunciou uma nova turnê, a Soy Rebelde Tour, para comemorar os 20 anos do início do sexteto, mas encerrando como um quinteto, já que Alfonso Herrera não participará por questões pessoais.
RBD – Solo Quedate En Silencio
Após 24 horas de vendas abertas, foram vendidos 800 mil ingressos e, como de praxe, foi necessário marcar novas datas da turnê, uma vez que as entradas foram vendidas rápidas demais. Mais uma vez, o fenômeno se provou definitivamente atemporal. Trazendo um sopro de nostalgia aos fãs que levam suas crianças interiores às apresentações da última turnê de despedida, como um beijo de adeus ao passado.