Interpol hipnotiza o Vivo Rio com clássicos do indie rock em noite memorável | Moodgate
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Interpol hipnotiza o Vivo Rio com clássicos do indie rock em noite memorável

Com a casa lotada, a Interpol entregou uma performance impressionante no Vivo Rio na noite de ontem (05), tocando quase que inteiramente seus álbuns Turn On The Bright Lights (2002) e Antics (2004). Durante uma hora e meia de show, a banda nova-iorquina reafirmou seu status como uma das mais importantes do indie rock, com os fãs respondendo calorosamente a cada acorde.

A relação da Interpol com o Brasil é notável, com visitas frequentes tanto em festivais quanto em shows solo. A última passagem da banda por aqui foi em 2022, no festival Primavera Sound São Paulo e no Rio de Janeiro, onde apresentaram uma setlist recheada de clássicos dos seus primeiros lançamentos, antecipando o que estava por vir nos anos seguintes.

Às 21h, a Interpol subiu ao palco do Vivo Rio recebida com aplausos e gritos de uma plateia ansiosa. O show começou com os primeiros acordes de Specialist, inaugurando a seção dedicada a Turn On The Bright Lights. Com guitarras rápidas e o característico rock de garagem do álbum, assessoradas por luzes vermelhas, a banda revisitou o melhor desse trabalho. Seguiram com PDA, uma canção emotiva que provocou alvoroço entre os fãs, que cantaram e aplaudiram vigorosamente.

Tudo continuou com Say Hello To The Angels, as aclamadas em uníssono Obstacle 1 e NYC , acompanhadas pelos flashes de alguns celulares, buscando capturar um registro daquele momento memorável. O que me chamou a atenção foi ver um público que estava ali curtindo o som; poucas vezes vi uma plateia tão persuadida ao ponto de não ficar vidrada em seus celulares, mais gravando o show do que necessariamente o assistindo.

O primeiro set do show durou cerca de 40 minutos, onde a banda não deu sinais de cansaço devido ao constante bombardeio de hits que foram tirando a poeira. Músicas como Stella was a diver and she was always down e The New deixaram os fãs surpresos, pelas joias musicais que presenciavam ao vivo. Ao final disso, Paul Banks marcou o fim da crítica daquele álbum de 2002 e fez uma breve pausa antes de seguir com a entrega.

O retorno ao palco foi marcado por Next Exit, iniciando a segunda parte do setlist dedicada a Antics. A Interpol rapidamente apresentou seus sucessos, começando com Evil e Narc, que foram cantadas em uníssono pelo público, demonstrando o fanatismo presente no Vivo Rio.

Slow Hands foi um dos momentos mais esperados, com muitos celulares sendo levantados para capturar a performance. O show seguiu com Not Even Jail, Public Pervert e C’mere, demonstrando a potência da banda em cada acorde. A Time to Be So Small encerrou essa segunda parte, sinalizando que o setlist dos dois álbuns aclamados estava chegando ao fim. Mas o que faltava?

Para fechar a noite, a Interpol tocou Untitled, a faixa de abertura de Turn On The Bright Lights, deixando uma marca indelével nos espectadores. A entrega consistente e poderosa da banda foi recompensada com gritos e aplausos por parte do público, agradecendo pela noite intensa e memorável.

A performance da Interpol demonstrou a força das guitarras e como shows desse calibre ainda atraem grandes públicos. Foi uma noite que relembrou o passado e celebrou o presente da música, trazendo à tona memórias da juventude e momentos significativos da vida de muitos presentes.

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