Descubra as pérolas ocultas do Evanescence: 5 músicas que vão além dos grandes hits | Moodgate
Um novo sentimento para a música
6445
post-template-default,single,single-post,postid-6445,single-format-standard,bridge-core-3.0.1,qode-news-3.0.2,qode-page-transition-enabled,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-title-hidden,qode_grid_1400,vss_responsive_adv,vss_width_768,footer_responsive_adv,qode-content-sidebar-responsive,qode-overridden-elementors-fonts,qode-theme-ver-28.7,qode-theme-bridge,qode_header_in_grid,wpb-js-composer js-comp-ver-7.9,vc_responsive,elementor-default,elementor-kit-7

Descubra as pérolas ocultas do Evanescence: 5 músicas que vão além dos grandes hits

O começo dos anos 2000 foi marcado pelo surgimento de diversas bandas que se tornaram as queridinhas na cena do rock. Linkin Park, The Strokes, Franz Ferdinand, My Chemical Romance… Porém, num cenário dominado pelos homens, surge uma banda que mistura elementos góticos com metal, tudo experienciado pela voz feminina e marcante de Amy Lee.

O Evanescence já ganhou destaque em seu primeiro álbum, o Fallen, que é, até hoje, considerado a obra-prima da banda. Com hits atemporais como Bring Me To Life, My Immortal e Going Under. Desde os primeiros trabalhos a banda já mostrava uma roupagem para lá de melancólica, crua, sincera e sombria, elementos que marcam até hoje a trajetória do conjunto.

Com seis álbuns de estúdio lançados, contudo, o trabalho do Evanescence vai muito além de seus singles mais famosos. É por isso que nós separamos uma lista com cinco músicas fora do eixo mais popular da banda para você conhecer.

Tourniquet (+Imaginary)

A música Tourniquet foi originalmente gravada como uma demo, mas renovada e relançada como sexta faixa do álbum Fallen, considerado o maior trabalho da banda. A escrita ficou por conta do baterista Rocky Gray, que, originalmente, tinha feito a canção para sua banda Soul Embraced, e de Amy Lee. Apesar de passar longe de ser uma das músicas mais populares do Evanescence, a recepção de críticos e fãs foi muito boa e a letra chegou a sofrer censura.

Isso porque a temática de Tourniquet está ligada ao suicídio de uma perspectiva cristã, além de tratar de dor, desespero e sofrimento interno. A tradução do nome da música seria “torniquete”, usado para estancar sangramentos – que, na canção, serve como metáfora para a angústia emocional.

Outro ponto de destaque é a transição entre Tourniquet e Imaginary, que encaixa perfeitamente ambas as músicas de uma maneira bem dramática. A faixa sete também discorre sobre formas de lidar com a dor e com uma realidade difícil, porém com uma abordagem mais etérea.

Made of Stone

Made of Stone foi lançada junto com o álbum homônimo da banda, de 2011, mas, segundo Amy Lee, foi composta dois anos antes. Segundo ela, a música foi composta em conjunto com Will Hunt, um amigo, e a demo foi gravada em um estúdio dentro da própria casa da cantora – que é bem diferente da original.

Quando a escreveu, Amy passava por uma fase mais ligada à música eletrônica, mas, ao responder a uma pergunta sobre Made of Stone em uma entrevista, ela disse: “Eu adoro esta música, sinto que ela é forte, desafiadora e incrível, e só melhorou quando a banda começou a se envolver realmente nela, escrevendo a parte da guitarra e tudo mais. Sinto que ela ganhou muito mais destaque quando os caras se envolveram. Mas eu sempre amei essa música; acho que ela tem uma qualidade muito legal, sombria e sexy.”

Far From Heaven

Do trabalho mais recente do Evanescence, The Bitter Truth, a música Far From Heaven é uma balada tocada majoritariamente no piano. Por causa da temática, de processar o luto e questionar o seu lugar e importância no universo, os fãs intuíram que tratava de uma homenagem ao irmão de Amy, Robby Lee, que faleceu em janeiro de 2018.

Segundo a cantora, o álbum estava praticamente finalizado quando ela sentou em seu piano e a canção simplesmente “surgiu”, completando a obra: “É sobre questionar minha fé. E não é como se fosse a primeira vez, mas é muito cru, real e da forma mais difícil que já vivi. Ter que realmente olhar para isso e se perguntar, ‘Há alguém aí?’ Essa é uma pergunta real que tenho feito nos últimos anos, em meio a tudo, e eu não tenho as respostas. Nunca tive as respostas. Essa é a essência da crença: acreditamos, não sabemos. Mas não é só sobre isso. Mas é um sentimento que surge regularmente em mim: me perguntando onde estão as pessoas que perdi e pensando sobre o tempo de uma maneira mais fluida.”

Cloud Nine

Lançada como a quinta faixa do álbum The Open Door, Cloud Nine se destaca na obra porque, em uma entrevista, Amy Lee a colocou no maior patamar de dificuldade para cantar de todo o disco. Com a temática ligada a términos de relacionamento, a cantora explicou que sempre escreve sobre o que está sentindo para que a experiência seja a mais genuína possível.

Terry Balsamo, em uma entrevista explicou mais sobre a confecção melódica de Cloud Nine. “Conseguimos um ritmo de bateria legal que gostamos. Então, ela (Amy) criou uma melodia vocal. Foi legal porque eu simplesmente peguei o meu instrumento e comecei a escrever a linha de baixo para a melodia vocal real. Isso foi algo diferente, que eu nunca tinha feito antes. Nunca tivemos um método fixo. Se tivesse uma ideia, fazíamos o que pudéssemos para avançar com ela.”

All That I’m Living For

Também do The Open Door, a música All That I’m Living For teria sido, originalmente, o terceiro single do álbum. Foi por causa da reação dos fãs à decisão e também acatando pedidos da banda, ela foi substituída por Sweet Sacrifice. O foco da canção é o próprio Evanescence, e ela se originou quando Amy Lee percebeu que o projeto era a sua vida.

Segundo ela mesma, o pensamento ocorreu quando constatou que escrevia para a banda, fazia tours com a banda, respondia a entrevistas sobre a banda e pensava sobre as próximas músicas que escreveria para a banda. “É a minha vida, e eu amo isso. Mas é, também, uma relação de amor e ódio.”

About the Author /

htsbrissia@gmail.com

Post a Comment