Cinco músicas que não podem faltar nos shows do Linkin Park no Brasil
Decidir o famoso setlist de um show não é uma tarefa fácil. Para algumas bandas, a seleção precisa ser cautelosa, considerando incontáveis hits e músicas clássicas presentes no repertório construído por elas. Em shows comemorativos e de retorno, o crivo é ainda mais bem pensado, o que envolve a bagagem de carreira, e músicas com significado e importância tanto para os fãs quanto para a própria banda. Com o Linkin Park isso não é diferente, nem nunca foi. Agora, com a formação nova, anunciada junto ao álbum From Zero, que tem data marcada para chegar nas plataformas musicais em 15 de novembro, o mesmo dia em que a banda fará seu primeiro show no Brasil após sete anos, no Allianz Parque, há diversas faixas aguardadas para serem escutadas ao vivo. O grupo também fará outra apresentação em São Paulo, no dia 16, com um show extra, dada a grande demanda para as apresentações.
Agora com Emily Armstrong no vocal e Colin Brittain na bateria, a banda volta aos palcos e começa do zero, como o próximo lançamento se refere. Além dos novos integrantes, o LP mantém alguns de seus membros originais: Mike Shinoda, Brad Delson, Dave Farrell e Joe Hahn.
A banda ficou quase oito anos em inatividade e, agora, o que se espera é que a nostalgia se instaure durante as duas noites memoráveis, em volta de músicas clássicas e grandes sucessos. Após a entrada de Emily no Linkin Park, ver a performance feminina na banda pela primeira vez está sendo cada vez mais esperado pelos fãs brasileiros. Ela já está provando ser emblemática sob os palcos, no mundo a fora, equilibrando sua voz em meio a gritos e tons graves, o que aumenta as expectativas para vê-la e ouvi-la cantar as músicas novas, bem como as antigas, continuando o legado de Chester Bennington e dando ainda mais destaque a bagagem da banda e seu repertório, mas com sua identidade.
Com mixes e batidas eletrônicas, rap e um bom rock alternativo, o Linkin Park retornou aos palcos no dia cinco de setembro com nova formação, música inédita e anúncio de álbum novo com muita sinergia. Os singles The Empitness Machine, Heavy Is the Crown e Over Each Other aqueceram essa nova era.
Para aquecer ainda mais não só a nova era, mas também a vinda da banda ao Brasil a Moodgate listou cinco músicas que não podem faltar nos shows em São Paulo eem toda a turnê. Aquelas que ecoam passos importantes da carreira do Linkin Park e, também, as que seriam interessantes de ver Emily cantando, que exploram toda a sua potência vocal. Confira:
The Emptiness Machine
Responsável por apresentar o Linkin Park de volta a todo o vapor, o primeiro single de From Zero trouxe as novas e as antigas nuances do grupo à tona, com a voz de Emily firme e expressiva, junto de sintetizadores, riffs de guitarra calorosos e um rap frenético de Mike marcantes. Como porta de entrada para a nova formação, The Emptiness Machine é essencial para o setlist dos últimos e dos próximos shows da banda, por mostrar a “cara” nova da banda junto a sua essência.
Given Up
Faixa explosiva e com riffs de guitarra marcantes, Given Up, de Minutes to Midnight (2007), é conhecida por ter o famoso grito de 18 segundos de Chester, o que, em apresentações ao vivo, se faziam tão fiéis quanto a versão de estúdio. Ela, portanto, é uma forma de Emily performar em seu auge, sem medo de entregar um vocal firme e extenso. Em Heavy Is the Crown, a cantora tem um grito bem contundente, o que faz referência a essa música e mostra o potencial de sua voz. No entanto, serial interessante vê-la fazer o mesmo em uma faixa clássica.
Lost
Música gravada para o Meteora (2003), mas lançada apenas em seu álbum comemorativo de 20 anos, em 2023, um ano antes do Linkin Park reatar com os shows. Dessa forma, essa canção não foi escutada antes ao vivo, o que seria especial. Lost tem o peso emocional de ter a voz do Chester em uma música nova anos depois de sua morte. Além disso, a letra se conecta com a ausência dele, abordando sobre estar preso em memórias, impossibilitando-se de ir para a frente.
Música gravada para o Meteora (2003), mas lançada apenas em seu álbum comemorativo de 20 anos, em 2023, um ano antes do Linkin Park reatar com os shows. Dessa forma, essa canção não foi escutada antes ao vivo, o que seria especial. Lost tem o peso emocional de ter a voz do Chester em uma música nova anos depois de sua morte. Além disso, a letra se conecta com a ausência dele, abordando sobre estar preso em memórias, impossibilitando-se de ir para a frente.
Somewhere I belong
Somewhere I Belong, do álbum Meteora (2003), fala sobre o processo de cura. As letras refletem a busca por superar a dor e encontrar um novo propósito. E mesmo sendo uma letra de um de seus primeiros álbuns, ela se encaixa nos anos atuais, no processo doloroso de superação diante da perda de Chester. A faixa reflete que a dor não é mais uma saída e que é necessário encontrar em algum lugar que merece estar. Assim como o Linkin Park encontrou. “Eu quero me curar, eu quero sentir o que eu achei que nunca fosse real. Eu quero acabar com a dor que guardei por tanto”, é cantado no refrão. É uma mensagem importante e otimista para compor o show.
In The End
Clássica e um dos maiores hits da carreira da banda, In The End, de Hybrid Theory (2000), primeiro álbum de estúdio do LP, estourou nas rádios e sempre estava presente no Top 10 da MTV quando lançou. Tocá-la nos shows sempre foi um momento dos fãs e, após a morte de Chester, se tornou ainda mais. É o momento do público cantar com a voz pulsando, com todo o fôlego. É impossível não se lembrar do ex-vocalista nesse momento, o que deixa o show mais marcante e emocionante. Além disso, durante a performance da música, a banda pode sentir o amor e carinho dos fãs para com a trajetória da banda mais do que nunca.