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Keane celebra 20 Anos com show emocionante no Rio de Janeiro

É difícil acreditar que já se passaram 20 anos desde o lançamento do álbum de estreia do Keane. Com o mesmo talento inegável e a paixão que sempre os caracterizou, a banda britânica encantou o público no Vivo Rio acolhendo os fãs que os acompanham desde o começo.

O amor pelo quarteto, que lançou o primeiro álbum Hopes and Fears em 2004, era palpável quando eles subiram ao palco para a apresentação de sua turnê comemorativa na última quinta-feira, 7 de outubro. Foi uma celebração emocionante e nostálgica de duas décadas de carreira, marcada por vocais impecáveis e uma produção de tirar o fôlego.

Abrindo o show com Can’t Stop Now, o público do Vivo Rio explodiu em aplausos quando Tom Chaplin (vocal), Tim Rice-Oxley (piano), Richard David Hughes (bateria) e Jesse Quin (Baixo e Guitarra) subiram ao palco, com cenografia que destacava monumentos das cidades brasileiras que a banda visita: Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. A atmosfera estava carregada de emoção, e Chaplin fez questão de reforçar o carinho especial pela cidade carioca: “É muito bom celebrar o aniversário de 20 anos do álbum, e ainda mais especial aqui no Rio de Janeiro.” Esse comentário fez o público vibrar, em um show que durou duas horas e trouxe uma energia contagiante, como se a banda estivesse apenas começando.

Para o Keane, porém, são duas décadas no topo das paradas. Com uma trajetória marcada por sucessos, pausas e um hiato de seis anos, cada música parecia relembrar uma parte da jornada. A segunda canção, Silenced By The Night, foi executada de forma comovente, com Chaplin cantando a icônica linha “We’re gonna rise again” – uma frase que ressoou ainda mais forte para os fãs presentes.

Chaplin dominou o palco com uma presença cativante, interagindo com seus companheiros de banda e dançando como se estivesse entre velhos amigos. O setlist de 26 músicas foi entregue com uma alegria genuína que tornava o show quase íntimo. A empolgação cresceu ainda mais quando a banda apresentou a dançante Spiralling, do álbum Perfect Symmetry – um presente para os fãs que não haviam ouvido a faixa ao vivo em Curitiba.

O clima só ficou mais intenso com Everybody’s Changing, considerada uma das 100 melhores músicas de todos os tempos. Sem necessidade de efeitos ou truques extravagantes, o talento bruto da banda foi o que realmente brilhou do começo ao fim.

Enquanto o Keane navegava por clássicos como Nothing In My Way, Bend and Break, Your Eyes Open e The Way I Feel, a emoção de Chaplin era visível, e o público carioca o acompanhou em coro com o tradicional “Olé, olé, olé, Keane, Keane…” – um reconhecimento que arrancou sorrisos da banda.

Quando chegou o momento de This Is The Last Time, o vocalista entregou uma performance intensa, começando com um falsete suave antes de explodir em um refrão poderoso. Em um gesto especial para o público brasileiro, a banda trouxe de volta a raridade The Frog Prince, uma faixa não tocada ao vivo desde 2013 e que emocionou a todos.

O show chegou ao clímax com Somewhere Only We Know, momento em que o público se uniu em um mar de vozes e celulares acesos. O hit, sinônimo do Keane, fechou a noite em grande estilo, com Chaplin visivelmente emocionado ao refletir sobre esses 20 anos de jornada.

Foi uma noite de pura magia, na qual cada nota e cada sorriso reafirmaram a conexão única entre a banda e seus fãs. Mesmo após duas décadas, o Keane demonstra que seu brilho permanece inabalável – e com muita estrada pela frente.

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joelrneto12@gmail.com

1 Comment

  • Shirley
    Novembro 9, 2024

    Maravilhoso Keane!
    Voltem sempre e aqueçam nossos corações!
    No Vivo Rio ficaram faltando telões para que o público mais distante do palco pudesse usufruir de uma imagem melhor. No entanto, isso não impediu que a platéia inteira fosse transportada a um mundo de sonhos e emoções!

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