Em São Paulo, Forfun dá início ao fim em repeteco quase irretocável
Cariocas entregaram um dos maiores shows da carreira para os paulistanos no último domingo (17), no Espaço Unimed.
O Forfun é um viajante. O grupo, formado na Tijuca, no Rio de Janeiro, conquistou as multidões nos anos 2000 com hardcore poderoso, mantra de positividade e muita devoção às próprias paixões.
Com 4 discos de estúdio lançados, mas predominantemente mais populares por seus trabalhos ao vivo, a banda sempre teve nas turnês seu maior pilar: a conexão com os fãs.
Danilo, Vitor, Rodrigo e Nícolas conseguiram mostrar com facilidade os frutos de quase 25 anos de história neste domingo, (17), no Espaço Unimed, em São Paulo.
A apresentação, que durou cerca de 2h30, encerrou a passagem da Turnê NÓS na capital paulista. O Forfun, que já havia lotado um Allianz Parque em uma noite chuvosa de agosto, possui uma conexão especial com a maior cidade do hemisfério sul.
Além da terra natal, o Rio de Janeiro, São Paulo sempre abraçou a banda com muito carinho. Ao menos é isso que afirma Rodrigo Costa, o baixista do grupo, que seu reuniu com os integrantes para essa turnê de celebração que percorreu o Brasil inteiro.
Para alegria das 8 mil pessoas presentes, os hits estavam presentes. Seja no início ou no final, impressiona a energia e o caos de banda e público com as faixas de maior sucesso.
“Hidropônica”, “Good Trip”, “Costa Verde”, “Cosmic Jesus” e “História de Verão” sempre fazem bonito, mas dessa vez o gostinho foi especial. Tudo porque o quarteto resolveu tocar 39 faixas, incluindo algumas raridades do último disco, NU, de 2014, além das “falsas b-sides” “4 AM”, “Minha Formatura” e “Terra do Nunca”.
Essa aqui é novidade, hein?
— Moodgate ⚡️ (@Moodgate_) November 18, 2024
Forfun tocando “4 AM” apenas para os paulistanos no Espaço Unimed! 🤘🏻🩵
🎥: @izzomrm pic.twitter.com/nWaqjZ714S
A Turnê NÓS reuniu o Forfun após anos de hiato para celebrar a carreira do grupo, um dos maiores do Brasil. De norte a sul do território nacional, os cariocas entregaram a energia de sempre com certa maior maturidade após tantos anos de estrada, seja nas carreiras solo ou em projetos paralelos, como no BRAZA.
Felizmente para os fãs, o quarteto nunca abriu mão de suas raízes e permaneceu fiel a todos aqueles que ajudaram a tornar a diversão em ganha-pão: as referências e as audiências.
O Forfun é uma síntese que abrange sentimentos, crises existenciais e muita, mas muita esperança. Talvez esse seja o motivo de tanta gente nunca ter largado a mão do grupo, que mesmo adormecido sempre manteve acesa a chama de quem nasceu para acreditar – seja lá qual for a crença.
O capítulo final dessa história será escrito no dia 7 de dezembro, na Apoteose, no Rio. Ingressos aqui.