Drake processa UMG e Spotify por suposto esquema para inflar sucesso de Kendrick Lamar
Drake abriu uma ação judicial contra a Universal Music Group (UMG) e o Spotify, acusando as empresas de conspirarem para inflar artificialmente o sucesso de “Not Like Us”, faixa de Kendrick Lamar.
Em um documento pré-processual apresentado no tribunal federal de Manhattan na última segunda-feira, a Frozen Moments LLC, empresa de Drake, afirmou que a UMG participou de um “esquema” ilegal. A acusação inclui o uso de bots para impulsionar os números de reprodução de “Not Like Us” no Spotify e o pagamento de valores secretos a rádios para aumentar a execução da música, conforme relatado pela Billboard.
Drake alega ter recebido informações sobre o suposto esquema por meio de uma “fonte interna”. “UMG não confiou no acaso, nem em práticas comerciais tradicionais”, declararam os advogados de Drake. “Em vez disso, lançou uma campanha para manipular os serviços de streaming e as ondas do rádio de maneira orquestrada.”
A faixa, lançada em 4 de maio como parte de uma troca de diss tracks entre Lamar e Drake, rapidamente se tornou um sucesso. Ela atingiu o topo da Billboard Hot 100, estabeleceu um recorde no Spotify ao acumular 700 milhões de reproduções em tempo recorde e recebeu cinco indicações ao Grammy, incluindo Gravação e Canção do Ano.
Tanto Drake quanto Lamar têm contratos ativos com a UMG, via subsidiárias. Enquanto Drake está vinculado à Republic Records, Lamar distribui sua música pela Interscope. Segundo a defesa de Drake, o suposto esquema visava aumentar os lucros dos executivos da Interscope.
O caso ganhou ainda mais atenção com o recente lançamento surpresa de GNX, o novo álbum de Kendrick Lamar, na última sexta-feira.