Courtney LaPlante, do Spiritbox, revela paixão pelo funk brasileiro e suas influências musicais

A vocalista do Spiritbox, Courtney LaPlante, conhecida por seu estilo intenso no metalcore, surpreendeu ao compartilhar seu apreço por gêneros musicais variados, incluindo o funk brasileiro. Em entrevista ao quadro “5 álbuns sem os quais não vivo”, da Spin, a artista revelou que o estilo é sua escolha para momentos de dança e exercícios, além de elogiar sua complexidade rítmica.

“Eu adoro dançar e malhar ao som de funk brasileiro. Sempre foi ótimo, mas, ultimamente, tenho percebido padrões rítmicos incríveis que ainda respeitam o tempo 4/4. Isso soa muito interessante para mim”.

Apesar de seu trabalho no Spiritbox estar centrado no metalcore, Courtney frequentemente explora influências que vão além da música pesada. Canções da banda já incorporaram elementos de pop/R&B contemporâneo e até do trap, evidenciando seu gosto por experimentação.

Na entrevista, Courtney também destacou seu amor pelo R&B, citando ícones como Mary J. Blige, Jazmine Sullivan, e o álbum SOS (2022) de SZA, que ela tem ouvido repetidamente. “Encontro uma nova música favorita a cada vez que ouço”, revelou. Ela também elogiou o trabalho de Chelsea Wolfe, especialmente o álbum She Reaches Out to She Reaches Out to She (2024), que, segundo Courtney, traz influências incríveis de Portishead e Massive Attack.

Os 5 álbuns essenciais de Courtney LaPlante

Durante a participação, Courtney listou os 5 álbuns que considera indispensáveis em sua vida. Confira:

  1. “Hounds of Love” – Kate Bush
  2. “I Let It In and It Took Everything” – Loathe
  3. “Renaissance: Act I” – Beyoncé
  4. “good kid, m.A.A.d city” – Kendrick Lamar
  5. “Baduizm” – Erykah Badu

Essas escolhas refletem sua ampla diversidade musical, transitando entre clássicos icônicos, experimentações contemporâneas e obras que marcaram a história de diferentes gêneros.

O ecletismo de Courtney LaPlante é um lembrete de como a música pode transcender barreiras, unindo artistas e estilos de diferentes culturas. E, claro, o funk brasileiro agora faz parte desse universo criativo que inspira a vocalista.