Como será o setlist dos shows da turnê Sting 3.0, no Brasil?

Depois de quase oito anos longe do Brasil, o lendário Sting estará de volta ao nosso país, daqui a pouquíssimos dias, com o intuito de apresentar o seu novo espetáculo musical no Rio de Janeiro (14/02; Farmasi Arena), em São Paulo (16/02; Parque Ibirapuera) e em Curitiba (18/02; Pedreira Paulo Leminski). Esses três shows farão parte da turnê Sting 3.0 – onde o cantor/baixista britânico vem subindo aos palcos na companhia de apenas dois músicos de apoio: o baterista Chris Maas (conhecido por ter trabalhado com o grupo Mumford & Sons, de 2015 a 2021) e o guitarrista Dominic Miller (figura presente em todos os projetos solo de Sting, desde 1991).

Por mais que, enquanto artista solo, o cantor de 73 anos tenha contado com vários instrumentistas de apoio em todas as suas turnês anteriores, o formato de power trio escolhido para os shows desta excursão atual não gerou estranheza alguma no público. Afinal, todos os fãs sabem que, na década de 1970, Sting se lançou na cena musical enquanto integrante do The Police – grupo icônico onde ele tocava acompanhado, somente, de Stewart Copeland (Bateria) e Andy Summers (Guitarra).

O The Police não se reúne desde 2008, e a hipótese d’a banda retornar algum dia é extremamente improvável – tendo em vista o longo histórico de brigas entre Sting, Copeland e Summers enquanto colegas de empresa (eles, inclusive, já revelaram que, hoje, são bem mais amigos do que eram na época em que trabalhavam juntos). Apesar disso, os três músicos nunca deixaram de incluir, em seus respectivos shows-solo, várias canções lançadas nos clássicos álbuns Outlandus d’Amour (1978), Reggatta de Blanc (1979), Zenyatta Mondatta (1980), Ghost in The Machine (1981) e Syncronicity (1983).

O repertório da turnê atual de Sting incluiu, até o momento, 15 músicas do The Police – porém, como o vocalista não possui o costume de seguir um único setlist em suas excursões musicais, é bastante provável que nem todas as canções citadas façam parte dos shows que acontecerão em fevereiro, no Brasil: Message In a Bottle, Every Little Thing She Does Is Magic, Driven to Tears, Walking On The Moon, Can’t Stand Losing You, So Lonely, Every Breath You Take, King of Pain e Roxanne estão sendo tocadas constantemente, durante a Sting 3.0, e são praticamente certas na etapa brasileira dessa turnê… mas Wrapped Around Your Finger, Next To You, Tea In The Sahara, Synchronicity II, Reggatta De Blanc e Voices Inside My Head possuem maior chance de ficar de fora das três apresentações, pois têm sido performadas com menos frequência.

Apesar da incerteza a respeito de quais serão as músicas selecionadas para essa sexta passagem de Sting pelo Brasil, os fãs do frontman podem ficar seguros de que o repertório do The Police estará bastante representado nos setlists: todos os shows da turnê atual têm incluído, ao menos, 10 clássicos da extinta banda britânica e, por mais que a presença de Stewart Copeland e Andy Summers nunca tenham deixado de fazer uma certa falta nos shows de Sting, as linhas instrumentais que os dois ex-parceiros do cantor criaram estão sendo reproduzidas de forma fiel e magistral, por Chris Maas e Dominic Miller.

Sting (ao centro), acompanhado de Dominic Miller (esq.) e Chris Maas (dir.). Desde o fim do The Police, o frontman britânico não performava à frente de um power trio.

Ainda que o repertório da Sting 3.0 conte com vários clássicos do The Police, é importante adiantar que, até o momento, esta turnê não contou com nenhum setlist majoritariamente composto por músicas da banda: o que preenche pouco mais da metade do tempo de duração de cada espetáculo são canções lançadas durante a carreira solo de Sting – sendo que, de maio para cá, as que o roqueiro mais tocou, em suas apresentações pelo mundo, foram Desert Rose, Shape of My Heart, Englishman In New York, Fragile, Fields of Gold, If I Ever Lose My Faith In You, Never Coming Home, Mad About You e a recente I Wrote Your Name (Upon My Heart).

Por fim, vale lembrar que, além das músicas mencionadas neste texto, existem grandes chances d’a etapa brasileira da Sting 3.0 acabar contando com algumas surpresas nos setlists. Afinal, a apresentação mais recente dessa turnê mundial aconteceu em novembro do ano passado… o que deu ao cantor/baixista bastante tempo para ensaiar músicas que não foram tocadas nos últimos meses.

Quais são as suas apostas?

Confira uma apresentação completa da turnê Sting 3.0 e se prepare para o que está por vir: