Antes de iniciar a aguardada The Mayhem Ball Tour, Lady Gaga escolheu cinco palcos estratégicos para promover seu novo álbum, MAYHEM. Sendo duas apresentações já realizadas no Coachella, uma no México, outra em Singapura e, claro, o emblemático retorno ao Brasil.
No dia 03 de maio, a cantora de Judas levará o público brasileiro às areias de Copacabana, sendo a primeira atração do Todo Mundo no Rio, iniciativa da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e Bonus Track, que, por 5 anos — e torcemos por mais —, fará a alegria de todos com shows gratuitos de grandes lendas da música.
Espera-se que a apresentação da Mother Monster impacte a economia do Rio de Janeiro com R$600 milhões circulando dos menores aos maiores empreendimentos e arraste uma multidão de 1.6 milhão. O mistério que fica é: o que esperar desta apresentação? Ode ao novo disco, megaestrutura, show 100% reimaginado?
Em suas últimas duas apresentações, que ocorreram nos palcos do Coachella, Gaga nos entregou um espetáculo. Com divisão de atos precisa, flertes com o dramalhão gótico e acenos para a ópera, restou aos principais veículos presenteá-la com notas máximas e fazer da cantora a responsável por um dos shows mais importantes da história do festival. Mas será que esta grandiosidade cabe na logística de Copacabana?
Madonna, em 2024, provou que é possível transportar uma turnê completa para as areias do Rio, reacendendo a expectativa de que Lady Gaga também trará a mesma grandiosidade que exibiu no deserto da Califórnia. No entanto, por não se tratar de um show oficial da The Mayhem Ball Tour, há grandes chances de vermos a Mother Monster fazer algo que lhe é característico: fugir dos padrões e surpreender o público brasileiro com uma estrutura inédita. Caso aconteça, Gaga entregará uma experiência única, capaz de encerrar de vez os ruídos que ficaram desde o cancelamento no Rock In Rio 2017.
E quando falamos de repertório, o suspense aumenta: Lady Gaga manterá a setlist centrada no disco MAYHEM, como no Coachella, ou abrirá espaço para seus maiores sucessos? Pelas redes sociais, fãs especulam sobre o retorno de clássicos ausentes nas últimas apresentações, como Just Dance e Telephone, canções que marcaram a música pop contemporânea e que encontrariam eco em um evento gratuito para um público já conhecido mundialmente por entoar cada segundo das músicas apresentadas pelos artistas que passam pelo Brasil.
Se Gaga optar por repetir o que já foi apresentado no célebre festival norte-americano, resta saber como o grande público brasileiro, que comportará não somente os fãs, mas espectadores em geral, receberá uma proposta que mescla o radiofônico ao super teatral.
De uma forma ou de outra, a resposta chegará em poucos dias. O que já sabemos é que, mesmo que não traga surpresas, Lady Gaga é incapaz de não entregar um espetáculo.