Uma pintura bem… digamos, diferente do Oasis está sendo leiloada e virou motivo de piada nas redes sociais: “Isso só pode ser uma brincadeira!”.
A obra, que supostamente retrata Liam e Noel Gallagher, viralizou justamente pela falta de semelhança com os irmãos. E mesmo assim — ou talvez por isso — deve render até £1,5 milhão em um leilão promovido pela Sotheby’s.
O timing não poderia ser mais curioso. A banda britânica anunciou seu retorno aos palcos, reacendendo o fanatismo e a mística em torno do Oasis. Faltando poucas semanas para a aguardada turnê no Reino Unido, a pintura — que tem apenas 65,5 x 65,5 cm — voltou a chamar atenção. Mas sejamos sinceros: não dá pra dizer que ela seja exatamente um retrato fiel dos Gallaghers.
Assinada pela artista americana Elizabeth Peyton, a obra foi criada em 1996, inspirada numa foto clicada por Stefan De Batselier, logo após os históricos shows de Knebworth. Conhecida por retratar ícones da cultura pop com um olhar sensível e traços delicados, Peyton costuma suavizar as feições dos seus personagens.
A portrait of Liam & Noel Gallagher is to expected to sell at auction for £1.5m.
— Latest Oasis News (@scyhodotcom) June 13, 2025
Sotheby’s has announced that a 1996 painting of the brothers by Elizabeth Peyton is to be part of its June contemporary art auction in London. pic.twitter.com/3SAXIjZer0
“Ela sempre dá uma leve feminização a esses grandes ícones masculinos. Tem lábios bem vermelhos, bochechas rosadas, narizes afinados… Ela faz questão de deixá-los bem bonitos”, explica Antonia Gardner, da Sotheby’s, ao The Guardian.
A reação hilária dos fãs nas redes sociais
Mas a internet, claro, não perdoou. “Parece mais o Jedward com os penteados do Oasis”, disparou um usuário. “Isso é uma piada?”, “Um parece o Paul Weller na fase ‘Wild Wood’. O outro… sei lá quem é”, comentou outro. “Se ninguém me dissesse quem são, eu jamais adivinharia”, completou mais alguém no X (ex-Twitter). E teve quem fosse mais direto: “Entendo que arte é subjetiva, mas isso aqui é só besteira.”
Gardner ainda destacou que a obra acaba ganhando uma camada a mais de significado hoje em dia, considerando o histórico de brigas e desentendimentos dos irmãos: “Na foto em que a pintura se baseia, eles estão abraçados, mas já existe uma tensão sutil. Parece até que a obra previa como tudo acabaria.”
