Bruce Springsteen: 5 músicas de protesto essenciais e seu impacto político

Bruce Springsteen sempre foi mais do que um ícone do rock americano, ele é um contador de histórias que expõe as injustiças sociais e denuncia abusos de poder por meio de suas músicas.

Ao longo de sua carreira, Springsteen usou sua arte para dar voz aos marginalizados e questionar o sistema. Recentemente, ele reafirmou essa postura ao criticar abertamente Donald Trump durante um show em Manchester.

Essa coragem política é uma marca presente em sua discografia, onde temas como desigualdade social e críticas políticas aparecem com frequência. Para destacar essa faceta do artista, selecionamos cinco músicas essenciais que revelam o Bruce Springsteen mais engajado:

“Death to My Hometown” – Wrecking Ball (2012)


Um poderoso retrato da crise econômica de 2008, em que Springsteen acusa os banqueiros de serem “saqueadores” que destruíram comunidades sem disparar um tiro.

“Born in the U.S.A.” – Born in the U.S.A. (1984)


Muito mais que um hino patriótico, essa faixa é um grito contra o abandono dos veteranos da Guerra do Vietnã, mostrando a dura realidade enfrentada por eles.

“Roulette” – Tracks (1998)


Inspirada pelo acidente nuclear de Three Mile Island, essa música destaca a falta de responsabilidade das autoridades em momentos de crise, narrando uma evacuação caótica.

“How Can a Poor Man Stand Such Times and Live?” – Live in Dublin (2007)


Springsteen revisitou essa antiga canção de protesto após o furacão Katrina, usando-a para criticar a resposta insensível do governo diante da tragédia.

“American Skin (41 Shots)” – Live in New York City (2001)


Composta após a morte do imigrante Amadou Diallo pela polícia de Nova York, essa música simboliza a coragem política de Springsteen e gerou reações intensas, inclusive da própria polícia.