Interpol - The Other Side of Make-Believe | Moodgate
Um novo sentimento para a música
1988
post-template-default,single,single-post,postid-1988,single-format-standard,bridge-core-3.0.1,qode-news-3.0.2,qode-page-transition-enabled,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-title-hidden,qode_grid_1400,vss_responsive_adv,vss_width_768,footer_responsive_adv,qode-content-sidebar-responsive,qode-overridden-elementors-fonts,qode-theme-ver-28.7,qode-theme-bridge,qode_header_in_grid,wpb-js-composer js-comp-ver-7.9,vc_responsive,elementor-default,elementor-kit-7

Interpol – The Other Side of Make-Believe

Interpol é uma banda de rock alternativo formada em Nova York em 1997. Com Paul Banks na voz e baixo, Daniel Kessler na guitarra e Samuel Fogarino na bateria, a banda alcançou sucesso com lançamentos como “Turn on the Bright Lights” (2002) e “Antics” (2004). No entanto, desde o lançamento de “Our Love to Admire” em 2007, a banda enfrentou um período de declínio criativo. Embora tenha havido um renascimento com o lançamento de “El Pintor” em 2014, o lançamento de “Marauder” em 2018 não atingiu as expectativas.

Neste álbum, a Interpol procura encontrar novamente sua identidade musical, explorando as raízes de sua sonoridade e experimentando novas influências e abordagens. A expectativa é que seja uma volta às raízes da banda, mesclando elementos clássicos e contemporâneos, e reafirmando sua posição como uma das bandas mais influentes da música rock alternativa.

The Other Side of Make-Believe é o resultado de uma nova abordagem criativa para Interpol, combinando tecnologia moderna com processos tradicionais de gravação e produção. A pandemia da covid-19 forçou o trio a colaborar remotamente, mas as sessões de trabalho “face a face” nas montanhas Catskills e a direção de Mark Ellis e mixagem de Alan Moulder levaram a um álbum novo e ambicioso.

O novo álbum da Interpol, “The Other Side of Make-Believe”, é uma homenagem à resiliência mental e uma reflexão sobre o impacto da realidade incerta e do confronto baseado em fatos desacordados sobre a saúde mental de todos em todo o mundo. Segundo Paul Banks, líder da banda, esse foi o ponto de partida para a criação do álbum. A produção foi afetada pelo surgimento da pandemia da COVID-19, mas mesmo assim conseguiram finalizar o trabalho com a direção do renomado diretor Mark Ellis e mixagem por Alan Moulder.

É na conclusão da música “Go Easy (Palermo)” que essa coragem diante da adversidade é manifestamente expressa quando Banks termina o álbum com uma nota otimista, algo raro no Interpol:

Vou continuar empurrando para frente

Agora todos esses obstáculos no meu caminho foram caindo

Toma forma na estrada para estados exóticos

Você deve para para contemplar

– Go Easy (Palermo)

Infelizmente, parece que esse novo álbum da Interpol não conseguiu alcançar as expectativas. A escolha de destacar sua identidade musical, em vez de escrever músicas realmente impactantes, resultou em músicas com andamento médio sem melodias memoráveis e sem um “gancho”. Embora as sonoridades habituais da banda possam ser questionadas por uma sonoridade geral mais rústica e percussão metálica, não parece ter sido suficiente para excitar o ouvinte.

Portanto, pode-se concluir que The Other Side of Make-Believe da Interpol não corresponde às expectativas e não consegue renovar a arte do grupo, apenas refletindo um reflexo dos seus dias antigos. A falta de melodias memoráveis e a escolha de destacar os motivos de identidade habituais, em vez de escrever músicas realmente boas, resultam em uma produção que não consegue se destacar. Além disso, a indulgência da imprensa musical não tem mais razão de ser.

A falta de inovação e criatividade é evidente em The Other Side of Make-Believe e, apesar dos esforços para retornar aos dias de glória, a verdade é que a formação não consegue se superar. O resultado é um álbum que não tem impacto, não deixa uma marca e não é memorável.

About the Author /

joelrneto12@gmail.com

Post a Comment