The Cure - The Head on the Door, um registro desigual, mas cativante | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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The Cure – The Head on the Door, um registro desigual, mas cativante

Este grupo é conhecido como The Cure e eles são considerados uma das bandas mais influentes e importantes da música gótica e alternativa. Este período de dificuldades foi um momento crítico para eles, mas eles continuaram a evoluir e produzir muitas músicas memoráveis e álbuns aclamados pela crítica.

Robert Smith tem vinte e cinco anos e, no entanto, já se sente muito velho. O disco a Pornography e a turnê que se seguiu o deixaram de joelhos. Ele sente que seu grupo deve dar uma guinada, mas qual deles?

O The Cure, liderado por Robert Smith, tinha passado por dificuldades após sua turnê americana em 1984, com problemas de saúde e abuso de substâncias por parte de alguns membros do grupo. O empresário do grupo pediu a Smith para escrever músicas mais acessíveis e populares, o que levou ao lançamento de “Japanese Whispers” em 1983, que teve um sucesso surpreendente. No entanto, Smith sentiu-se insatisfeito com o trabalho e percebeu que a salvação do grupo viria através da música pop. Isso resultou no álbum “The Head on the Door”, que consolidou a mudança do The Cure para um estilo mais mainstream e pop.

Neal Preston/Retna

A Transição: The Top (1984)

The Top é um álbum lançado em 1984 pelo The Cure. Ele foi gravado enquanto Robert Smith estava participando do álbum “Hyaena” dos Siouxsie and the Banshees. A equipe do The Cure neste momento era composta por Smith, Lol Tolhurst e Andy Anderson. No entanto, devido a problemas com o alcoolismo de Tolhurst, Smith acabou tocando a maioria dos instrumentos no álbum. “The Top” é considerado um álbum inchado, desconexo e vazio, com músicas lentas e a voz de Smith às vezes insuportável. A versão ao vivo de “Shake Dog Shake” é considerada a única música decente do álbum. Após “The Top”, o The Cure mudou para um estilo de música pop mais mainstream, o que levou ao lançamento do álbum “The Head on the Door”.

The Head on the Door, um registro desigual, mas cativante

Acompanhando a vibe luminosa, “Close to Me” é um convite à dança e “A Night Like This” é uma balada lânguida, doce e acessível. O The Cure está claramente de volta aos trilhos e encontra sua verdadeira identidade. O álbum é equilibrado, diverso e oferece uma ampla variedade de emoções. De “Kyoto Song” a “Six Different Ways”, o grupo consegue apresentar músicas que vão desde o suave e doce ao mais sombrio e sombrio.

Ao final, The Head on the Door é um marco no percurso do The Cure e um álbum que marca a virada do grupo para um som mais pop, acessível e luminoso. É um álbum que tem tudo o que você poderia esperar de um bom The Cure: letras significativas, melodias pegajosas e uma produção impecável.

No entanto, The Head on the Door é um álbum importante para a história da música, pois marca a transição do The Cure de uma banda de new wave sombria para uma banda de pop sombrio. Além disso, é também um dos primeiros álbuns a ser produzido com a ajuda de samplers e drum machines, tornando-se uma referência na música eletrônica da década de 80. Embora algumas músicas possam ter envelhecido mal, o álbum é uma parte valiosa da discografia do The Cure e uma referência obrigatória para qualquer fã da banda ou da música da época.

The Head on the Door é um álbum bem misturado de The Cure. Tem algumas músicas com ideias boas, mas também tem alguns elementos que não envelheceram bem. No entanto, ainda contém alguns grandes sucessos da banda, como “Inbetween Days”, “Close to me” e “A Night Like This”. Em geral, é uma boa representação do estilo pop da banda e mostra sua evolução musical a partir da new wave para um estilo mais variado.

O The Cure continuou a evoluir musicalmente e comercialmente ao longo dos anos, mas o álbum “The Head on the Door” foi um marco importante na carreira da banda. Com sua mistura de letras sombrias e melodias acessíveis, o álbum atraiu um público mais amplo e solidificou a imagem do líder da banda, Robert Smith, como um dos grandes ícones da música. Embora alguns fãs originais tenham ficado insatisfeitos com a mudança de direção da banda, o sucesso de “The Head on the Door” permitiu ao The Cure seguir em frente e explorar ainda mais sua criatividade e experimentação musical.

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