Muse - Will of the People | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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Muse – Will of the People

O novo álbum do Muse, Will of the People, é descrito como sendo repleto de referências aos seus discos anteriores, mas não consegue alcançar o sucesso e a originalidade de álbuns consagrados como Origin of Symmetry, Absolution e Black Holes and Revelations. Matt Bellamy descreveu o álbum como “um álbum de grandes sucessos – mas com novas músicas”. Embora os fãs leais possam encontrar algo de que gostem, a tendência ao autoplágio após 25 anos de carreira é preocupante.

A opinião expressa é de que o novo álbum do Muse, Will of the People, é uma caricatura dos melhores álbuns da banda. A mistura de estilos alternativos, neo-prog, eletro-rock que marcaram a carreira da banda são apresentados em forma exagerada e amplificada, resultando em uma autocaricatura.

“Will of the People” tem uma sonoridade familiar devido às referências aos seus discos anteriores, e que isso pode ser frustrante para alguns fãs. A review também menciona que o conceito distópico tenta dar coerência ao álbum, mas que a maioria das músicas não chega perto de alguns dos melhores trabalhos da banda. A faixa-título é descrita como cativante, mas ainda sendo uma das músicas menos interessantes do álbum.

Em outros lugares, somos brindados com uma coleção de clichês musicais que inevitavelmente nos fazem pensar em outra coisa. Há a operística “Liberation”, na qual o Muse interpreta uma música tipo “Bohemian Rhapsody” para nós , ou a “Won’t Stand Down” , que se ergue ao desafio de soar como Imagine Dragons e Dream Theater ao mesmo tempo. A balada sentimental “Ghosts (How Can I Move On)” ainda toca, mas a pseudo-épica “Euphoria” é uma bagunça completa, com referências a Donna Summer e pop-punk do início dos anos 2000. Para os nostálgicos, há também o quase metal “Kill or Be Killed”, que lembra “Assassin” do disco Black Holes and Revelations (2006).

Enfim, Will of the People é uma obra muito decepcionante da Muse. O grupo sempre foi conhecido por suas ambições artísticas, mas aqui parece que eles se acomodaram em seus sucessos passados em vez de seguir em frente. Embora algumas faixas possam agradar aos fãs mais leais, é difícil imaginar que este álbum seja lembrado como um dos melhores da banda. Ao invés disso, parece ser mais um exemplo de autoplágio e falta de criatividade.

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