Com casa cheia e ótimos shows, C6 faz estreia promissora no Rio de Janeiro
Nessa quinta-feira (18), deu-se início a primeira edição do C6 Fest. O festival que se divide entre Rio e São Paulo escolheu a casa de shows Vivo Rio para abrigar suas atrações em solo carioca, recebendo um ótimo público para recepcionar as duas primeiras atrações do evento de três dias: Kraftwerk e Underworld.
Os alemães, pais da EDM, entraram pontualmente às nove da noite no palco. A interação com o público era mínima, mas a galera não se importou nem um pouco; o Kraftwerk faz um show extremamente imersivo e, apesar de grande parte das músicas terem mais de 40 anos, não soam datadas. É uma apresentação lisérgica e sem nenhuma psicodelia envolvida: são artesãos que dominam sua arte com maestria.
A banda abriu o show com Numbers, do disco Computer World, de 1981, e a partir daí foi hit atrás de hit. O disco Die Mensch Machine foi a base da apresentação, com quatro músicas tocadas.
A segunda apresentação da noite, por outro lado, foi numa rotação completamente diferente. Karl Hyde e Rick Smith subiram ao palco e logo na introdução já mostraram que o clima etéreo do Kraftwerk tinha ficado pra trás. A ordem era dançar e perder o controle. A primeira música foi Juanita, lançamento de 2022. Karl Hyde mostrou uma enorme presença de palco e estava visivelmente muito feliz com a empolgação do público brasileiro.
O show contou com nove canções e a dupla passeou por quase toda a sua discografia. Um dos momentos mais altos do show foi o mega hit Born Slippy (NUXX), que conta com mais de cem milhões de reproduções somente no Spotify.
Sem dúvidas, o primeiro dia do C6 Fest começou numa nota alta, comprovando que o festival que muito prometeu está entregando mais ainda.