BRAZA no Circo Voador: entrega, emoção e um “até breve” catártico
O BRAZA parou pra respirar. Que seja breve.
Eu estava no primeiro show que eles fizeram, no exato mesmo lugar, o Circo Voador. Apesar de ser a estreia do quarteto, o público já estava com as músicas decoradas. Foi lindo e emocionante. Vindo de um furacão que era a banda anterior, pairava a dúvida (pra mim, pelo menos) de como eles iriam ser recebidos. O final do show, no entanto, foi um mix de alegria, emoção, alívio e o sentimento de dever cumprido. Foi catártico, melódico e marcante. Fui a inúmeros shows do BRAZA nessa breve história e é notório o quanto tudo melhorou. Todos são excelentes músicos, evoluem a cada show.
De volta à pausa, uma palavra resume o show do último sábado (16) no Circo: entrega.
Toda música foi tocada com um esmero que foi lindo de se ver. Dava para ver no olho de cada um, banda e público, o quanto cada integrante estava absorvendo tudo o que estava rolando. O BRAZA sempre entrega em seus shows e, nesse, tocaram músicas de toda a sua discografia, inclusive algumas que não eram ouvidas há algum tempo. Inclusive, pode ser problema com a minha memória, mas eu não lembro de ter visto ao vivo a versão deles de Ando Meio Desligado, dos Mutantes.
A sequência com We are terceiro mundo, Fé no Afeto, Moldado em Barro e Avenida é destruidora! Por favor, se tiverem a oportunidade de ir em algum show da turnê Respiro, levem protetor bucal porque a roda, nessa parte, explode!
Com quase duas horas, a banda se despede temporariamente da sua casa. Sentiremos saudade. Que possamos mata lá muito em breve. Caso não role mais, foi lindo.
Obrigado, BRAZA.