Forfun faz história no Rio: Uma noite de nostalgia e energia na Turnê Nós | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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Forfun faz história no Rio: Uma noite de nostalgia e energia na Turnê Nós

O sábado à noite no Rio de Janeiro já estava destinado a ser inesquecível, com os tijucanos do Forfun prontos para entregar uma apresentação memorável na sua segunda noite de retorno aos palcos cariocas. Composta por Danilo Cutrim, Nicolas Christ, Rodrigo Costa e Vitor Isensee, a banda presenteou os fãs com um show nostálgico e completo, revisitando diversas fases de sua trajetória musical.

A Turnê Nós, realizada com o apoio da 30ebr, surgiu para celebrar os mais de 20 anos da banda, que estava em hiato desde 2014. O show começou com uma intro emocionante, onde foi exibido um vídeo com cenas antigas e inéditas da carreira do grupo, incluindo participações em especiais da MTV, como o campeonato do RockGol, bastidores dos álbuns Polisenso e Alegria Compartilhada, além de vídeos caseiros de viagens dos integrantes. Para os fãs, foi um início carregado de emoção.

A abertura do show foi explosiva, com os clássicos “Hidropônica” e “Good Trip”, do álbum Teoria Dinâmica Gastativa (2005), seguidos por “Dia do Alívio”. Logo depois, a banda animou ainda mais o público com um set de funk, promovido nas redes sociais para os shows no Rio, que incluiu até passinhos no palco.

Durante a performance de “Largo dos Leões”, uma homenagem aos blocos de Carnaval do Rio: o vocalista Danilo pediu ao público para “suingar”, e a plateia atendeu prontamente, enquanto confetes coloridos enchiam o ar de alegria.

Em outro momento marcante, Danilo interagiu com o público no estilo de Freddie Mercury, conduzindo a plateia a repetir suas vocalizações, seguido por “Sol ou Chuva”, cantada em uníssono pelos fãs, mesmo com a ameaça de chuva, que acabou não se concretizando. “Minha Jóia”, uma das músicas mais românticas da banda, contou com um solo envolvente do saxofonista Lelei Gracindo, que toca com o Forfun desde antes do hiato. A música foi seguida por “Aí Sim” e “Dissolver e Recompor”.

Vitor, responsável pelos teclados e guitarra, emocionou a todos com um discurso poético: “O amor salva, a força opera, a música fala e o tempo, só o tempo é que cura. A alma pede, o dinheiro conta, o coração cede e a vida, só a vida junto. O que passou, passou e tudo é bem melhor se existe união.”

A música “Valer a Pena” completou esse momento e preparou o terreno para um set acústico, dedicado aos fãs “das antigas”. A banda tocou sucessos como “4AM”, “Mentalmorfose”, “Melhor Bodyboarder da Minha Rua”, “Eremita Moderno”, “Panorama Acústico”, “Vou em Frente”, “Minha Formatura” e “A Vida Me Chamou”. Ainda houve tempo para o grupo homenagear a cidade com “Garota de Ipanema” e “Nosso Sonho”, representando as raízes cariocas, de Tom Jobim a Claudinho e Buchecha.

“Vamos voltar pra porradaria”, anunciou Danilo antes de iniciar mais um set de músicas antigas no estilo hardcore. O público, preparado para abrir rodinhas e os famosos “bate-cabeça”, vibrou com a introdução acústica de “Sigo Som”, que logo deu lugar à versão intensa, energizada pelos solos de teclado de Vitor Isensee e bateria de Nicolas.

O set do álbum Alegria Compartilhada (2011) incluiu “Gruvi Quântico”, “Tropicália Digital” e “Cosmic Jesus”, com rodinhas se abrindo na galera para o bate-cabeça. O público cantou “Alegria Compartilhada” a plenos pulmões, unindo vozes em um coro vibrante de “alegria compartilhada é alegria redobrada”.

Após a música “Pra Sempre”, a banda fez uma breve pausa. Danilo, ao retornar para um solo de guitarra, foi saudado pelos gritos de “lindo, tesão, bonito e gostosão”, arrancando risos e aplausos. Depois de mais um intervalo rápido, o baterista Nicolas fez um discurso novamente poético: “Sendo células de um mesmo grande organismo, não há motivo para a gente não se amar, não se respeitar. Não faz sentido. E nesse espírito holístico, peço humildemente que olhemos para a celulinha ao lado, atrás, e a abracemos, dizendo ‘obrigado, obrigado por ter vindo, obrigado por existir’.”

O público vibrou ao som de “Costa Verde”, com a participação especial do vocalista Dedeco, do Dibob, que abriu o show.

Para encerrar a noite, Forfun escolheu a clássica “História de Verão”, o primeiro hit da banda, deixando o público em puro estado de êxtase e querendo mais. A conexão entre público e banda certamente ficará marcada na memória das 20 mil pessoas que presenciaram essa volta histórica.

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