Com seu pop eclético, AYA não deixa as fórmulas e têndencias controlarem sua autenticidade | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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Com seu pop eclético, AYA não deixa as fórmulas e têndencias controlarem sua autenticidade

Aya, a mais nova integrante do cast da Universal Music Brasil e GTS (divisão global de agenciamento artístico e produção de eventos da UMB), lançou, nomês passado, seu segundo single, Feitiço. A canção é autoral e veio acompanhada de um visualizer com estética e produção impecáveis dirigido por Flaney Gonzallez, conhecido por produzir videoclipes de artistas proeminentes no sertanejo. Foram necessárias mais de 12 horas ininterruptas para a gravação do audiovisual, para fazer amanhecer, ventar e até mesmo chover mais de 500 litros de água sobre a artista.

O primeiro single de Aya, a também autoral Upgrade, que teve lançamento no dia 26 de julho, já acumula mais de 6 milhões de visualizações no TikTok graças ao estilo singular da artista, que mistura o pop nacional com o internacional, e também com o sertanejo. Suas composições cativantes e voz marcante já chamaram a atenção de estrelas consolidadas do sertanejo, o que rendeu para Aya créditos de composição em faixas de Luan Santana, Matheus & Kauan, Lauana Prado e Hugo Henrique.

Para a Moodgate, Aya descreveu o processo de escrever uma música para um de seus ídolos como uma experiência “chocante” e, na promoção do novo single, Feitiço, respondeu algumas perguntas acerca de sua estreia e identidade artística:

MOODGATE: Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, você, no Brasil, viveu tanto em São Paulo quanto em Goiânia. Essa pluralidade é facilmente percebida na sua música, que carrega influências bastantes distintas pra criar uma identidade artística que ainda não se via no mercado. O que você acha que leva de especial de cada um desses lugares pra sua música?

AYA: Isso é muito interessante, porque, realmente, tento carregar algo de todos os lugares em que passo – não só os lugares em que morei, mas os lugares que eu visito também, porque essa é a minha inspiração: as coisas que vivo e as coisas que vejo as outras pessoas vivendo. Eu acho que o que eu carrego de especial dos Estados Unidos são o pop e as melodias; todas as minhas referências vindas desde pequena, é o que eu escuto muito. Acho que o que eu carrego de São Paulo é o urbano, essa coisa rápida, sabe? O jeito de falar, de resolver problemas e de ser tudo pra ontem. Acredito que isso está um pouco presente nas minhas músicas também. Dá pra ver no meu jeito de contar histórias que, muitas vezes, é uma coisa em cima da outra. Eu acho que isso é muito de São Paulo. Já de Goiânia, acho que eu carrego muito o linguajar, porque, desde que eu fui morar lá, comecei a falar de uma forma muito goiana, e eu acho que, lá, eu aprendi tudo que hoje sei sobre composição. Goiânia é a minha escola sertaneja, e eu trago isso na forma de contar minhas histórias, na minha forma de me comunicar com o povo e na minha forma de pensar no tamanho de uma música. Muitas vezes, em tentar me comunicar da forma mais direta possível. Isso é Goiânia!

M: Com as plataformas digitais ditando e impulsionando cada vez mais as tendências na música, você acha difícil conciliar a ideia de som que você quer fazer com as fórmulas que têm feito mais sucesso no mainstream nacional?

A: Por mais que pareça, não há fórmula quando o artista acredita na própria música e faz porque ama. Isso também contagia as pessoas! É claro que, muitas vezes, com uma música que fiz, penso qual é o melhor trecho pra ir pro TikTok, por exemplo, mas eu não faço a música pensando nisso. Faço a música sobre o que eu sinto e, depois, eu vejo como eu vou fazer pra trabalhar no mainstream, pra fazer essa música ser escutada por mais pessoas. Acho que o som que quero fazer cabe dentro desse mainstream. É só entender e encontrar o público certo. Eu acho que tem espaço pra todas as músicas. Tem público pra todo mundo, a gente só precisa conseguir encontrá-lo.

M: Quais são as suas principais influências no cenário nacional e no internacional? Como artista, quais seriam as suas colaborações dos sonhos?

A: Posso dizer, com certeza, que Sabrina Carpenter, Dua Lipa e Tate McRae são grandes nomes que me influenciam muito. Também gosto muito de Jão. Gosto muito da Anitta e da Pabllo Vittar. Luan Santana, a quem eu já tive o prazer de escrever músicas; é chocante quando as suas referências gravam uma música que você escreveu. Também tenho Matheus & Kauan e Jorge & Mateus como grandes referências. Além da Karol G, óbvio – ela é minha colaboração dos sonhos. Eu a amo e o trabalho dela também. Gostaria muito mesmo de fazer uma música com participação dela, um dia. É um sonho distante, é claro, assim como todas que citei


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