Músicas que poderiam surpreender no setlist do Bring Me The Horizon nos shows no Brasil
Em uma trajetória com diversos álbuns, a banda Bring Me The Horizon coleciona diversos hits de suas fases desde o seu primeiro álbum “Count Your Blessings” que era imersivo no gênero deathcore até a nova fase com o POST HUMAN: Nex Gen com composições que abrangem diversos gêneros musicais como hyperpop, pop-punk e metalcore, tornando-se uma referência no rock alternativo.
No final do mês de novembro, a banda se apresentará em dois shows distintos: no dia 28 será intimista possuindo um público de apenas 3 mil pessoas, na Audio em São Paulo e no dia 30 fará uma performance no Allianz Parque (SP) que contará com mais de 40 mil pessoas, tornando o maior show de sua carreira. Todo o público que garantiu seus ingressos para essas apresentações se pergunta quais músicas poderiam compor o repertório, já que Oliver Sykes garante que será o maior e melhor setlist que já tocaram.
Com isso, separamos uma lista com músicas que poderiam surpreender o público se tocadas ao vivo nessas duas datas.
AVALANCHE
Uma das músicas mais pedidas pelo público nas redes sociais, é uma composição que teve destaque no álbum That’s The Spirit (2015) pelo peso emocional da letra. Em meio a diagnósticos, Sykes descobriu que, além de estar com depressão, possuía TDAH. Com isso, Avalanche é densa por abordar problemas emocionais e mentais, metaforeando o que Oliver sente em relação aos sintomas e seu sofrimento perante a sociedade e o cotidiano.
Além de se aproximar de seu público por sempre expor em suas letras os seus sentimentos mediante as adversidades de sua vida, a composição instrumental transparece através de seu refrão como realmente uma avalanche, elevando mais ainda o que sente e transmitindo aos seus ouvintes através dessa ambiência.
LUDENS
Sendo lançada como trilha sonora para o jogo Death Stranding, a música é um marco para a história da banda que demonstra a transição do álbum mais pop Amo (2019) para a nova era que seria o álbum Post Human: Survival Horror (2020) no qual teria uma personalidade mais forte com novos elementos eletrônicos, temática cyberpunks e composições que remetem a trabalhos anteriores.
Ludens é composta com a temática do game idealizado por Hideo Kojima, mas que traz alguns pontos em relação à era digital e também uma mensagem positiva por Sykes em sua letra. Em entrevista para a revista Kerrang!, Oliver diz: “Construímos essas novas invenções e essa tecnologia que pode ajudar as pessoas. Eu estava lendo sobre esse garoto de 16 anos que inventou um micro-organismo que pode comer micro-plásticos no oceano. Às vezes as coisas ficam tão escuras que você não vê que ainda existem esses pequenos raios de luz em todo lugar. Depois de ler tudo isso, senti que precisava ter pelo menos uma mensagem semi-positiva sobre o que está acontecendo”.
ALIGATTOR BLOOD
Para os fãs que amam a fase de There is a Hell Believe Me I’ve Seen It…(2010), seria surpreendente a adição de Alligator Blood pela sua personalidade e representação do que a banda já foi em algum momento pelas suas composições nos gêneros deathcore e metalcore.
HOSPITAL FOR SOULS
Um dos pontos mais altos do álbum Sempiternal (2013), a composição em seus detalhes e a sua letra carregada de dor externando a impotência faz clara alusão a fase de Sykes quando foi para a reabilitação pelo seu vício em Ketamina. A melodia carregada de ambiência e sensibilidade se soma ao vocal de Oliver que transparece o que sentia naquele momento de agonia em forma de dualidade ao cantar partes mais melódicas e em contraponto seus berros ao cantar o refrão.
Uma música que foi tocada poucas vezes ao vivo e que emocionaria os fãs pela sua densidade, o que combinaria perfeitamente para a apresentação no Allianz Parque.
SUGAR HONEY ICE & TEA
Em uma estética completamente diferente e mais pop, a banda lançou o álbum Amo (2019) que rendeu boas composições como MANTRA e Nihilist Blues que continuam sendo tocadas ao vivo. Sendo uma das favoritas dos fãs desse álbum, traz uma guitarra oitavada e um refrão difícil de ser esquecido, o que torna uma música potente e relevante.
DON’T GO
Uma composição que teve poucas aparições no setlist do Bring Me The Horizon ao longo da carreira, é marcada pela participação de Lights, esposa do vocalista Beau Bokan (blessthefall), e também por ser uma das músicas mais ouvidas do álbum There is a Hell Believe Me I’ve Seen It…(2010) junto a It Neves Ends e Crucify Me. Seria surpreendente e único, caso esteja em um dos setlists.