Recentemente, a banda Bring Me The Horizon fez uma passagem na América Latina e produziu o maior show da história de sua carreira no Brasil para 55 mil pessoas no estádio Allianz Parque em São Paulo. Os álbuns que compõem o Post Human como Survival Horror e NeX GEn são dotados de um conceito estético que é estabelecido nos shows da banda.
Em uma entrevista para a NME, Oliver Sykes conta que existem muitas narrativas para a continuidade de Post Human, tanto para um novo álbum como para uma versão estendida de NeX GEn, porém existe um processo interno da banda para que isso tudo aconteça. Quando perguntado sobre um novo trabalho e também sobre a necessidade de descanso, Oli afirma: “Eu acho que sim. Precisamos de tempo para recarregar as baterias e ter esse tempo longe, porque não temos. A última vez que paramos foi quando fomos forçados pelo lockdown. Mesmo assim, ainda estávamos indo e fazendo coisas. Não parece que a banda teve uma quantidade significativa de tempo de folga. Vai chegar a um ponto em que começa a afetar a banda e sua criatividade.”

Em constante evolução durante todos esses anos, a banda Bring Me The Horizon sempre se propôs a entregar uma experiência ao vivo e isso de manda muito da narrativa que permeia a construção dos últimos dois álbuns e foi iniciado com o single MANTRA no álbum AMO (2019). Com realidade aumentada transmitida nos telões e uma apresentação com muita pirotecnia em São Paulo, é clara a intenção de se criar uma atmosfera muito mais densa em seus shows. Assim, Oliver comenta: “Acho que é esse o tipo de banda que queremos ser. Obviamente somos muito inspirados pelo Nine Inch Nails, Radiohead e aqueles que realmente impulsionam o que significa ser uma banda com a fusão de música e tecnologia. É assim que queremos ser vistos em 10 ou 20 anos. Queremos usar todas essas coisas para contar uma história e elevar a música e a experiência.”
A banda se apresentará no Reading & Leeds 2025, no dia 23 de agosto na Inglaterra, e será a última apresentação antes da pausa da banda.
