Drake Retira Ação Judicial contra Universal Music Group e Spotify por Impulsionamento de “Not Like Us”

Drake decidiu retirar sua ação judicial contra a Universal Music Group (UMG) e o Spotify, que haviam sido acusados de colaborar para impulsionar artificialmente a música “Not Like Us”, de Kendrick Lamar.

Na terça-feira, 14 de janeiro, em um tribunal federal de Manhattan, o rapper retirou voluntariamente seus processos pré-ação contra a UMG e o Spotify, encerrando todos os procedimentos legais sem qualquer penalidade financeira para as partes envolvidas.

Até o momento, Drake, a Universal Music Group e o Spotify optaram por não comentar sobre a decisão de encerrar a ação legal.

No processo original, Drake acusou a UMG de orquestrar um “esquema ilegal” que incluía o uso de bots para aumentar artificialmente a popularidade de “Not Like Us” no Spotify e realizar “pagamentos secretos” para estações de rádio, a fim de promover a música. O rapper alegou que uma “fonte interna” o havia informado sobre o suposto esquema da gravadora.

Lançada em 4 de maio como parte de uma série de faixas de diss entre Lamar e Drake, “Not Like Us” alcançou o topo da Billboard Hot 100, se tornou a música de rap mais rápida a atingir 700 milhões de reproduções no Spotify e recentemente recebeu cinco indicações ao Grammy, incluindo Gravação do Ano e Canção do Ano.

Tanto Drake quanto Lamar possuem contratos com a Universal Music Group por meio de suas subsidiárias: Drake é vinculado à Republic Records, enquanto Lamar distribui sua música pela Interscope. De acordo com os advogados de Drake, a motivação por trás do suposto esquema teria sido o “desejo dos executivos da Interscope de maximizar seus próprios lucros”.

Em resposta às alegações, um porta-voz da Universal Music Group havia negado qualquer envolvimento da gravadora, afirmando: “A sugestão de que a UMG faria qualquer coisa para prejudicar qualquer um de seus artistas é ofensiva e falsa. Empregamos as mais altas práticas éticas em nossas campanhas de marketing e promoção. Nenhuma quantidade de argumentos legais absurdos e inventados nesta submissão pré-ação pode mascarar o fato de que os fãs escolhem a música que querem ouvir.”