Arctic Monkeys – The Car
A evolução é uma parte importante da carreira de um artista. É preciso se adaptar às mudanças e se desenvolver a fim de continuar cativando o público e sendo relevante. O Arctic Monkeys é um exemplo de banda que tem seguido esse caminho, mantendo-se atual e inovador ao longo dos anos. Eles nunca se acomodaram a um determinado som e sempre se arriscaram em experimentar novos estilos e abordagens musicais, o que contribuiu para o seu sucesso e longevidade na indústria musical.
The Car é o resultado da evolução musical e artística do Arctic Monkeys. A banda foi capaz de manter-se relevante ao mudar o seu estilo e explorar novas sonoridades, sem se limitar ao seu sucesso anterior. Alex Turner tornou-se um crooner e o grupo mergulhou no rock inspirado no passado, culminando em “The Car”. Essa evolução continua a mostrar a criatividade e a habilidade da banda em se renovar e permanecer relevante.
É um álbum ambicioso e sofisticado, que mostra o Arctic Monkeys evoluindo e experimentando novos estilos e arranjos musicais. A banda consegue unir elementos de jazz, rock clássico e pop, criando uma sonoridade única e madura. O vocal de Alex Turner é suave e sofisticado, enquanto a bateria de Matt Helders é uma adição enérgica e original. The Car é uma obra valiosa que demonstra o talento e a criatividade do Arctic Monkeys como artistas.
Sim, The Car é um álbum que apresenta a evolução do Arctic Monkeys. A banda tem mostrado que está disposta a correr riscos e experimentar novos estilos e abordagens musicais. O resultado é uma coleção de músicas suntuosas e elegantes, que mostram a maturidade e o bom gosto da banda. As cordas são uma característica marcante e acompanham bem as letras e a entrega de Alex Turner, tornando as músicas ainda mais impactantes e emocionantes. The Car é um álbum digno de ser escutado e apreciado pelos fãs da banda e dos amantes do rock contemporâneo.
Entre os bons momentos, encontramos a excelente “Hello You”, que impressiona tanto com sua melodia vocal quanto com suas cordas dinâmicas. A melancólica ”Mr Schwartz” lembra um pouco mais o álbum anterior em sua abordagem. ”Perfect Sense” que encerra The Car também é um bom momento de música com sua atmosfera grandiosa. A canção estranha do lote é a escura ”Sculptures of Anything Goes”. Ela jura com os seus sintetizadores e a sua boa dose de reverberação. Alex Turner garante que ela encontre relevância para o resto, especialmente com sua abordagem vocal, mas musicalmente estamos em outro lugar. É francamente interessante.
A virada que o Arctic Monkeys deu é confirmada com The Car, um álbum com arranjos suntuosos, melodias convincentes e uma instrumentação geral francamente bem-sucedida. Este é um bom retorno para o grupo inglês. A banda volta ao Brasil para três apresentações, no Primavera Sound, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Curitiba. A moodgate separou cinco argumentos imbatíveis para assistir a este espetáculo.
Barbara Bolorini
Ameiiiii!
Caio
Péssimo album, não sei porque vocês críticos costumam citar o hype do álbum AM como se tentassem desvalorizar os que gostam deste, sendo os álbuns antes dele, como o favorite worst nightmare bastante parecido. esses dois últimos álbuns são péssimos, o tbh+c tem até algumas letras que salvam porém esse meu deus… É como se os integrantes estivessem sempre com sono, cansados e esperando cair o salário mínimo..