Uma jornada pela discografia do All Time Low | Moodgate
Um novo sentimento para a música
5067
post-template-default,single,single-post,postid-5067,single-format-standard,bridge-core-3.0.1,qode-news-3.0.2,qode-page-transition-enabled,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-title-hidden,qode_grid_1400,vss_responsive_adv,vss_width_768,footer_responsive_adv,qode-content-sidebar-responsive,qode-overridden-elementors-fonts,qode-theme-ver-28.7,qode-theme-bridge,qode_header_in_grid,wpb-js-composer js-comp-ver-6.8.0,vc_responsive,elementor-default,elementor-kit-7

Uma jornada pela discografia do All Time Low

O All Time Low surgiu como uma das principais bandas da onda pop-punk que conquistou destaque nos meados dos anos 2000. Apesar de assinarem com uma gravadora independente, assim como muitos de seus contemporâneos, eles rapidamente se destacaram pelo talento lírico e carisma do vocalista Alex Gaskarth, o vocalista e guitarrista da banda. Além dele, a formação da banda ainda conta com Jack Barakat na guitarra, Zack Merrick no baixo e backing vocal, e Rian Dawson na bateria.

A trajetória do All Time Low tem sua origem em Baltimore, no estado de Maryland, em 2003, quando Alex Gaskarth, Rian Dawson e Jack Barakat decidiram fundar a banda. Inicialmente, eles se uniram a TJ Ihle e Chris Cortillio, que vinham de um grupo recém-encerrado. Contudo, após alguns meses, TJ e Chris optaram por retornar à sua antiga banda, abrindo espaço para Zack Merrick ingressar no All Time Low. Essa mudança levou Alex a assumir os vocais e uma das guitarras, com Jack como o outro guitarrista, Zack no baixo e Rian na bateria. O nome da banda veio da música Head On Collision, do New Found Glory. Mais tarde, assinaram com sua primeira gravadora, a local Emerald Moon Records, em 2004. No mesmo ano, lançaram seu primeiro EP, The Three Words to Remember in Dealing with the End, composto por quatro faixas.

The Party Scene (2005)

The Party Scene apresentou 13 faixas, incluindo os singles Circles e The Girl’s a Straight-Up Hustler. Esse álbum inaugural da banda não apenas demonstrou sua aptidão para dominar a cena pop-punk, mas também sugeriu que estavam prontos para liderá-la. O disco é uma festa musical que, se você ainda não conhece, vale a pena conferir, já que provou, naquela época, o futuro promissor que aguardava o All Time Low.

Destaques: Circles, The Girl’s a Straight Up Hustler e The Party Scene

Put Up or Shut Up (2006)

Enquanto ainda estavam no último ano do ensino médio, assinaram com a gravadora Hopeless Records e lançaram o segundo EP, Put Up or Shut Up. O álbum contou com o single Coffee Shop Soundtrack e foi escrito inteiramente por Alex Gaskarth.

O disco se destacou por suas melodias cativantes e uma habilidade excepcional em oferecer músicas energéticas. A faixa Jasey Rae é notória por seu riff cativante e, embora algumas faixas sejam familiares do seu primeiro álbum, o novo EP apresentou momentos de inovação que mostraram o potencial do All Time Low. Com sua sonoridade acessível e letras marcantes, Put Up or Shut Up fez parte do caminho brilhante da banda de Maryland.

Destaques: Coffe Shop Soundtrack, Jasey Rae, The Party Scene e Lullabies

So Wrong, It’s Right (2007)

Seu segundo álbum de estúdio, So Wrong, It’s Right, produzido por Matt Squire e lançado em setembro de 2007. Incluiu os singles Six Feet Under the Stars, Dear Maria, Count Me In e Poppin’ Champagne. Solidificou sua posição como uma das principais bandas do gênero e se destacou pela colaboração com a cantora Juliet Simms na faixa Remembering Sunday.

O álbum capturou a essência do pop punk, impressionando os ouvintes com sua energia contagiante e letras inteligentes. Ajudou a propagar ainda mais o nome da banda para o mundo.

Destaques: Six Feet Under the Stars, Dear Maria, Count Me In e Remembering Sunday

Nothing Personal (2009)

No terceiro álbum da banda, lançado em julho de 2009 e que alcançou o quarto lugar na Billboard 200, o All Time Low apresentou singles como Weightless, Damned If I Do Ya (Damned If I Don’t) e Lost in Stereo, gerando opiniões divergentes entre fãs e críticos. Enquanto alguns elogiavam faixas como Weightless e Break Your Little Heart por manterem o estilo característico da banda, outros sentiam falta do brilho de álbuns anteriores. Embora destacassem momentos como Keep the Change, You Filthy Animal e A Party Song, algumas canções como Walls e Lost in Stereo pareciam afastar a banda de suas raízes. No entanto, para quem aprecia um som mais pop, o álbum pode ser uma boa escolha.

Destaque: Weightless, Damned If I Do Ya (Damned If I Don’t) e Lost in Stereo

MTV Unplugged/Straight to DVD (2010)

Além dos álbuns, a banda lançou o MTV Unplugged em 2010, apresentando performances acústicas de músicas de seus álbuns anteriores. Também lançaram o Straight to DVD, que inclui um documentário e um DVD do show de Nova York, além de um CD com faixas ao vivo. O projeto impulsionou ainda mais o sucesso dos álbuns que trouxe uma nova roupagem para as faixas dos discos.

Dirty Work (2011)

Em novembro de 2009, o All Time Low anunciou a mudança da Hopeless Records para a Interscope Records. Nesse mesmo ano, lançaram seu álbum primeiro álbum com a nova gravadora, e também o quarto da carreira da banda. Dirty Work teve como singles I Feel Like Dancin’, Forget About It e Time Bomb.

Com o lançamento de Dirty Work pela Interscope Records, a banda era anunciada como o próximo grande nome do pop-punk comercial, não atendendo às expectativas comercialmente em seu primeiro lançamento com a gravadora.

O álbum foi criticado por sua abordagem pop-rock excessivamente amigável ao rádio, distanciando-se do som autêntico e ousado do pop-punk pelo qual a banda era conhecida. Relatos sugeriam que a banda havia cedido parte de seu controle criativo em troca de estratégias de marketing, resultando em músicas que não refletiam mais sua identidade original.

Destaque: I Feel Like Dancin’, Forget About It e Time Bomb

Don’t Panic (2012)

Com o lançamento do álbum Don’t Panic despertou a esperança entre os fãs de um retorno às raízes do pop-punk para o All Time Low. Havia uma ansiedade palpável para saber se este álbum marcaria o renascimento da banda ou se seguiria o mesmo caminho de sua incursão na grande gravadora.

Explorando profundamente o conteúdo do álbum, All Time Low conseguiu resgatar sua essência e se reconectar com sua base de fãs leais. A jornada musical da banda continuava promissora.

Don’t Panic revela uma narrativa de desafios enfrentados sob o domínio da sua ex e primeira grande gravadora. O álbum, caracterizado por uma mistura de emoções pop-punk, faz-se notável particularmente pela primeira faixa, onde Gaskarth expressa sua frustração diante da promessa ilusória de fama instantânea. Embora nem todas as faixas atinjam o mesmo nível de impacto, canções como Somewhere in Neverland se destacam por sua pegada nostálgica, enquanto To Live and Let Go chamam a atenção pela intensidade, oferecendo aos fãs uma mistura emocionante de melodia e letras cativantes. Esses elementos evidenciam o talento de composição de Gaskarth e o virtuosismo dos músicos que o acompanham.

Destaque: Somewhere in Neverland e To Live and Let Go

Future Hearts (2015)

Já em Future Hearts a banda ofereceu uma mistura intrigante de nostalgia e inovação, refletindo sua jornada de amadurecimento artístico ao longo dos anos. Reconhecidos por criar álbuns que se tornam eventos na comunidade pop punk, esse álbum apresenta o All Time Low em sua forma mais concisa em anos, reunindo os melhores elementos de seus lançamentos anteriores.

Embora o disco não apresente nenhum novo clássico para o grupo, reflete a evolução musical da banda, optando por um som mais próximo do rock alternativo. Future Hearts demonstra a habilidade dos membros em criar melodias envolventes e letras cativantes e, apesar de suas imperfeições, o projeto continuou a solidificar a posição do All Time Low como uma das bandas mais influentes do gênero e evidenciou seu crescimento e amadurecimento ao longo dos anos.

Destaque: Satellite, Something’s Gotta Give e Kids in the Dark

Last Young Renegade (2017)

Em 2 de junho de 2017, o All Time Low lançou seu sétimo álbum de estúdio, composto por dez faixas. Este álbum marca uma nova fase da banda, sendo o primeiro lançamento após assinarem com a Fueled By Ramen em 2016.

Caracterizado por uma abordagem mais sombria e madura em sua música, o projeto reflete uma evolução artística do All Time Low. O vocalista Alex Gaskarth descreve o álbum como uma narrativa organizada que encapsula os sentimentos e experiências vividos pela banda ao longo dos últimos dez anos. Uma das características distintivas do álbum é a sonoridade renovada, influenciada por sintetizadores e guitarras dos anos 1980. Destaca-se também a colaboração com o duo Tegan and Sara na faixa Ground Control, que adiciona uma nova dimensão à música.

Além das faixas do álbum, o grupo lançou singles como Dirty Laundry, Last Young Renegade, Life Of The Party e Nice2KnoU, proporcionando aos fãs um vislumbre da nova direção musical do All Time Low.

Destaque: Ground Control (feat. Tegan and Sara), Dirty Laundry, Last Young Renegade, Life Of The Party e Nice2KnoU

Wake Up, Sunshine (2020)

Após uma pausa merecida, o All Time Low lançou seu oitavo álbum de estúdio. Este lançamento marcou uma tentativa de corrigir os erros percebidos em seu último trabalho, de 2017. Em Wake Up, Sunshine, o All Time Low parecia ter entrado em sintonia com o movimento de muitas bandas da época, que buscavam resgatar sonoridades antigas enquanto exploravam algumas novas ideias.

O álbum é uma volta às raízes da banda, apresentando uma primeira metade com o pop-punk característico dos primórdios do grupo. No entanto, a segunda metade inova com participações especiais e experimentações sonoras. Embora não seja o álbum favorito de muitos fãs, demonstra um equilíbrio entre o pop e o punk que marca a identidade do All Time Low.

Destaque: Some Kind of Disaster e Monsters (feat. Blackbear)

Tell Me I’m Alive (2023)

Veteranos do pop-punk com duas décadas de estrada, o All Time Low continua sua evolução sonora com seu nono álbum de estúdio. Em um cenário em que o gênero passa por um renascimento, com novos artistas como Meet Me @ The Altar e WILLOW trazendo diversidade à cena, a banda opta por seguir uma direção mais pop, deixando um pouco de lado suas raízes punk, por ora.

Após colaborações bem-sucedidas com artistas como Demi Lovato e Blackbear, o All Time Low amplifica o apelo pop em Tell Me I’m Alive, traçando um caminho em direção ao mainstream de um pop-rock um pouco mais amadurecido. Embora algumas faixas mostrem essa transição de forma convincente, outras se afastam do som característico da banda, aproximando-se mais de influências como Maroon 5 e Ed Sheeran. No entanto, o disco ainda apresenta momentos explosivos de pop-punk, garantindo um lugar na playlist das próximas festas do gênero.

Destaque: Calm Down, Modern Love e Sleepwalking

All Time Low no Brasil

Desde sua estreia internacional, o All Time Low cativou o coração dos brasileiros e agora, em 2024, chegam ao país como parte da line-up da I Wanna Be Tour, que passará por cinco cidades no Brasil.

Datas e locais:

2 de Março – São Paulo – Allianz Parque
3 de Março – Curitiba – Estádio do Couto Pereira
6 de Março – Recife – Area Externa do Centro de Convenções Pernambuco
9 de Março – Rio de Janeiro – Engenhão – Estádio Nilton Santos
10 de Março – Belo Horizonte – Arena da Independência

Além do All Time Low, a I Wanna Be Tour conta com outras atrações imperdíveis, como Simple Plan, A Day To Remember, The All-American Rejects, All Time Low, The Used, Asking Alexandria, NX Zero, Pitty, Boys Like Girls, Mayday Parade, Plain White T’s e Fresno

Ingressos disponível na Eventim, ou clicando aqui.

About the Author /

igorogh.contato@gmail.com

Post a Comment