Último show do Turnstile pela América Latina instaura energia e caos com hardcore autêntico | Moodgate
Um novo sentimento para a música
5468
post-template-default,single,single-post,postid-5468,single-format-standard,bridge-core-3.0.1,qode-news-3.0.2,qode-page-transition-enabled,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-title-hidden,qode_grid_1400,vss_responsive_adv,vss_width_768,footer_responsive_adv,qode-content-sidebar-responsive,qode-overridden-elementors-fonts,qode-theme-ver-28.7,qode-theme-bridge,qode_header_in_grid,wpb-js-composer js-comp-ver-7.9,vc_responsive,elementor-default,elementor-kit-7

Último show do Turnstile pela América Latina instaura energia e caos com hardcore autêntico

O Turnstile desembarcou no Brasil para dois shows pelo país, com o primeiro deles acontecendo no Rio de Janeiro na última segunda-feira (15), na Sacadura 154, e o segundo em São Paulo, nesta terça-feira (16), na Tokio Marine Hall, pela Live Nation Brasil.

Idealizado em 2010, em Baltimore, Maryland, o grupo, formado por Brendan Yates (vocal), Franz Lyons (baixo), Daniel Fang (bateria), Pat McCrory (guitarra principal) e Meg Mills (guitarra rítmica), escolheu o país para encerrar sua passagem pela América Latina.

O último show foi, do inicio ao fim e sem pausas, ardente e enérgico, com agitação constante da plateia, afinal, o que é um show de hardcore sem mosh pits, bate-cabeças e coros? A Moodgate responde e te conta em detalhes como foi a passagem dos norte-americanos em São Paulo.

Turnstile instala fervor e coros incessantes durante sua passagem por São Paulo

O quinteto de Baltimore não deu respiro para os fãs presentes no segundo show no Brasil desta nova turnê, no entanto era isso que eles tanto queriam. Os coros mais altos que a voz do próprio Brendan, os mosh pits constantes e as muitas pessoas fazendo crowd surfing em meio a multidão transpareceram isso mais do que bem.

Além de agitada, a apresentação do Turnstile foi nostálgica, como uma volta por toda a sua discografia, começado desde seus primeiros álbuns, como o Step 2 Rhythm (2013), e indo até os mais recentes, como o GLOW ON (2021). Os hits como HOLIDAY, BLACKOUT, Drop e Canned Heat tiraram o fôlego mais do que já havia sido feito com as outras canções.

Yates não deixou isso passar batido em nenhum momento, a cada coro e a cada demonstração de carinho dos fãs, o vocalista parava para agradecer. “Isso é lindo”, ele disse em diversos momentos em intervalos entre as músicas.

E não só, visto que quando o caos e o fervor cessaram após a última música, T.L.C. (TURNSTILE LOVE CONNECTION), Brendan e Pat desceram para cumprimentar os fãs que estavam próximos da grade. Assim, fechando com chave de ouro e demonstrando sua gratidão de perto, de forma muito íntima.

A apresentação foi marcante e uma viagem pela história da banda. Caótica e bonita, apesar de desordenada. Talvez pela energia agitada ou pela escolha do setlist, o show teve duração de uma hora, o que se demonstra pouco em relação a vasta discografia do grupo. Em meio a isso, a divisão das pistas talvez tenha deixado tudo mais apertado e bagunçado. Para um show de hardcore punk, a escolha foi arriscada e trouxe menos espaço para os fãs se desdobrarem pelo espaço.

A presença de palco de Yates e a interação da banda, contudo, se sobressaíram e ganharam mais atenção com bastante simpatia, ritmos árduos, fervor e gratidão.

About the Author /

gipavan163@gmail.com

Post a Comment