O rap invade os grandes festivais: 6 shows de rappers no Lollapalooza que você não vai querer perder

Que o Lollapalooza é um dos maiores eventos musicais do planeta todos nós já sabemos. Reunindo os maiores nomes do mundo da música, o festival já conseguiu reunir mais de cem mil pessoas em um único dia.

Com a ascensão do rap e do trap no Brasil e no mundo, artistas desses gêneros se tornaram presenças confirmadas nas line ups do festival e, pensando nisso, aqui vão alguns artistas brasileiros que você não pode perder na edição de 2024 do Lollapalooza:

Tz da Coronel

Das ruas do Morro do Limão aos maiores eventos do país, Tz — como era chamado no início de sua carreira — começou nas batalhas pela região. Após alguns lançamentos pelo seu primeiro grupo MenteOculta, o MC deu uma pausa em suas atividades coletivas ao lançar seu primeiro hit em carreira solo, além do novo nome artístico Tz da Coronel. A faixa intitulada Anota Placa dominou todas as playlists de trap carioca com sua levada calma e batida perfeita. Logo em seguida, o artista conseguiu o feito de emplacar a faixa Trajado de Glock em uma batida de funk. Após as duas canções se tornarem tendências virais em plataformas de vídeos, Tz continuou com seus lançamentos de sucesso, e seu mais recente trabalho, nomeado Dacoromode, é um relato honesto sobre sua trajetória, apesar da pouca idade.

Músicas pra ligar o play: Dacoromode, Anota Placa e Se Você for Embora

Mc Luanna

Nascida na Bahia e criada em São Paulo, a artista sempre se expressou em poesias, mas não esperava o futuro brilhante que a música reservava para ela. Antes dançarina, após um festival de música em 2019, Mc Luanna decidiu começar a lançar suas músicas prontas. Seu primeiro lançamento em 2020 foi um funk nomeado de Kit Rosa. Nesse mesmo ano, entretanto, lança sua mixtape 44, com uma vertente diferente do que já havia sido apresentado anteriormente. No projeto, acertou em cheio na faixa título. Luanna conquistou seu espaço no Lolla 2024 através de sua postura imponente e suas faixas que não só reafirmam seu potencial, mas mostram apoio à ascensão de mulheres na cena do rap.

Músicas para ligar o play: 44, Quem Jura Mente e Larga Essa Vida

BK

BK tem um nome de vencedor porque sua mãe já sabia que seria. Abebe Bikila, nascido na Cidade de Deus e cria do Catete, retrata em suas letras sua luta contra o racisom e a desigualdade, além de ilustrar todas as conquistas angariadas através de sua arte. Seu primeiro sucesso foi o álbum Castelos e Ruínas, de 2016, que foi eleito o melhor disco daquele ano segundo diversas publicações especializadas. Em sucessão, presentou seu público com mais três projetos de sucesso: Gigantes, O Líder em Movimento e também seu trabalho mais recente, Icarus, que furou a bolha e tem servido como base em seus últimos shows.

Músicas para ligar o play: Caminhos, Amanhecer e Universo

Marcelo D2

Hip-Hop, Rock ou samba, Marcelo D2 sempre soube superar as expectativas. D2 é um dos artistas mais experientes em atividade e, por toda sua carreira musical, o cantor tornou-se uma enorme influência e guia muitos artistas iniciantes na música. Seu último disco, Iboru, foi eleito um dos dez melhores álbuns de 2023 pela Moodgate, além de ter rendido shows espetaculares. No Lollapalooza, Marcelo promete entregar o mesmo padrão de qualidade excepcional, e nós mal podemos esperar.

Músicas para ligar o play: Qual E, Raprockandrollpsicodeliahardcoragga e É MANHÃ (VEM)

Xamã

Crescido na poesia, Geizon, que futuramente viria a ser aclamado pelo público como Xamã, deu ínicio a sua trajetória nas batalhas do Rio de Janeiro. A mais famosa delas foi a Batalha do Tanque, na qual íniciou sua dupla com Mc Estudante. Xamã ganhou seu destaque no coletivo 1Killo e, após seguir carreira solo, conseguiu emplacar seu primeiro hit, Malvadão 3. Depois de grande sucessos nos projetos Poesia Acustíca, e seu álbum Zodíacos, o MC retorna ao rap sujo junto da gravadora Rock Danger com a faixa O Retorno do Jedi.

Mùsicas para ligar o play: Malvadão 3, O Retorno do Jedi e Leão

Dexter, o Oitavo Anjo

O nome mais antigo e experiente do festival traz toda sua história de vida e de mudanças. Desde 1990, Dexter deixa suas faixas na história do rap nacional. Em 1999, na penitenciária do Carandiru, o MC fundou o grupo 509-E. Em seu catálogo, destaca-se a faixa Oitavo Anjo, que até hoje é a mais escutada do artista nas plataformas digitais. Sua carreira solo teve ínicio em 2005 com o álbum Exilado sim, Preso não, Atualmente, faz aparições em grandes projetos revolucionarios e colaborações com artistas do rap de mensagem, deixando também toda sua vivência nos grandes palcos de festivais músicais.

Músicas para ligar o play: Oitavo Anjo, De 90 pra Cá e Uh Barato É Louco