Um ano de The Death of Peace of Mind: três razões que tornam o álbum do Bad Omens um novo clássico do metalcore | Moodgate
Um novo sentimento para a música
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Um ano de The Death of Peace of Mind: três razões que tornam o álbum do Bad Omens um novo clássico do metalcore

O álbum The Death of Peace of Mind da banda americana Bad Omens completa um ano de lançamento nesse mês de fevereiro. Formada por Noah Sebastian (vocal), Nicholas Ruffilo (baixo e guitarra), Joakim Karlsson (vocal e guitarra) e Nick Folio (bateria). A banda não poupou criatividade para apresentar cada minucioso detalhe sonoro e visual. Já observamos que desde a formação que se iniciou em 2015, o trabalho sempre é entregue completo e, com 7 anos de estrada, já acumulam 5 álbuns, todos muito bem estruturados e conceituados. Logo no primeiro, a canção The Worst in Me explodiu, causando a alavancagem da banda. E assim vieram se aperfeiçoando, até nos extasiarmos com a última obra que é The Death Of Piece Of Mind.

A fim de homenagear o disco que certamente virá a se tornar um clássico do metalcore, o Mood de hoje é elencar as razões desse álbum ser uma das melhores experiências sensoriais já feitas na cena.

1. Composição da capa
Enquanto a figura feminina encolhida na arte simboliza a agonia de conviver com os problemas da própria mente, a cor vermelha vibrante é o misto de raiva de amor. A nudez, por outro lado, representa o vazio provocado por episódios de transtorno. O grande conceito é representar visualmente um indivíduo mentalmente atribulado em agonia, o que foi perfeitamente compreendido. É difícil representar em imagens concepções metafóricas, mas a tarefa é completa com êxito e precisão, sem precisar dizer, de fato, uma palavra. Entende-se que a angústia existe ali, e para a psicologia das cores, o vermelho foi uma aposta certeira para transmitir a sensação de alerta.

2. Voz angelical e letras densas
O vocalista Noah Sebastian tem certamente uma das vozes mais belas e inconfundíveis do meio metalcore. Em The Death of Peace of Mind, ele intercala músicas completas em guturais e vocais serenos, mas apresenta maestria quando, em apenas uma canção, sua voz vaga entre ambas as técnicas. Sem precisar de esforço, os calafrios no corpo do ouvinte são inevitáveis. O peso em suas letras encorpadas contando histórias cotidianas e decifráveis pelo dia a dia torna a experiência ainda mais avassaladora. Entender as entrelinhas do que se é dito não é fundamental para viver um bom momento com a faixa, mas no caso do** Bad Omens**, é um diferencial que vale a pena se ter. A densidade que o Noah transmite ao cantar o pesar e o suplicar de seus pensamentos são arrebatadores.

3. Videoclipes memoráveis que prendem a atenção
Mais do que relatar, é necessário assistir as produções visuais da banda para compreender, verdadeiramente, o padrão de excelência do Bad Omens, que nunca deixou de apresentar excelência em seus videoclipes. Desde o início, os vídeos são realmente de tirar o fôlego e vibrar. Nesse último álbum, perceberam que clipes que contam histórias são boas táticas e ganharam força nesse quesito. Artificial Suicide é uma das faixas que ao clicar no play, a euforia é certa tanto pelas notas sonoras, quanto pelo visual literalmente eletrizante. Eletrizante? Dá uma olhada!

Por fim, esses foram pontos fortes do último álbum que, nesse mês de fevereiro, completa um ano e, tamanha sua relevância, foi eleito pela Metal Injection como um dos melhores discos de metal de 2022. Fica difícil discordar diante de uma obra tão complexa, na qual o artista une elementos sonoros com conceitos estéticos e sentimentais para causar uma avalanche de emoções para o ouvinte. Nada melhor do que ser abduzido por trabalhos artísticos indecifráveis no calor do momento. Bad Omens está em uma linha íngreme em direção ao céu, e é certo que podemos esperar produções ainda melhores para o futuro.

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jenycabofrio@hotmail.com

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